RIO DE JANEIRO – Na noite de terça-feira
(27), no bairro de Ipanema no Rio de Janeiro morreu o escritor Millôr Fernandes
aos 88 anos na sua residência. Millôr no período do regime militar foi um dos fundadores
do Jornal O Pasquim onde levou humor aos leitores. Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e
dramaturgo, Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e
público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se auto
definia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos 15 anos,
como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena revista. Ele
retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico Chateaubriand e a tornou um
sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna “Pif-Paf”, que também teria
desenhos seus.
Em 2011 o autor chegou a
ser internado por duas vezes na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul.
Na época por pedido da família não foi detalhado a causa da internação. A morte
foi por falência múltipla dos órgãos e uma parada cardíaca, informações do
filho Ivan Fernandes. O velório acontece no Cemitério Memorial do Carmo no Caju
na Zona Portuária do Rio, até às 15:00 hs, após em uma cerimonia particular
para a família e amigos mais íntimos o corpo será cremado.
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