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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PERFUMES E COSMÉTICOS DOMINAM E VENDAS DESTE NATAL CRESCEM 13% NESTE ANO


As vendas do Natal deste ano cresceram 13% na comparação com 2009, segundo dados da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) divulgados nesta sexta-feira (24). O segmento de perfumaria e cosméticos dominou a preferência dos consumidores, com um crescimento de 17% em relação ao Natal passado.
Outro setor que chamou a atenção do público e animou os lojistas foi o de óculos, bijuterias e acessórios, com crescimento de 18%. As vendas de vestuário no período de festas, por sua vez, tiveram crescimento de 13% sobre o natal de 2009. Já as vendas no segmento de calçados cresceram 12%.

Considerando o ano de 2010 como um todo, as vendas nos shoppings brasileiros cresceram 12% sobre 2009.
De acordo com a Alshop, o varejo brasileiro deve fechar 2010 com um faturamento total de R$ 638 bilhões – 13,5% acima do registrado um ano antes. Considerando apenas as vendas em shoppings, o faturamento deve atingir R$ 93 bilhões.
Na terça-feira (21), a Alshop informou que no último fim de semana antes do Natal houve um crescimento de 20% no número de pessoas nos centros de compras, resultando em um avanço de 15% nas vendas sobre igual período de 2009, comprovando a boa fase que o varejo do setor vive no Brasil.

FONTE: R7.COM

MORRE AOS 72 ANOS ORESTES QUÉRCIA

Um dos nomes mais influentes da política paulista e nacional, ex-governador de São Paulo tinha câncer na próstata

Quércia, em uma de suas últimas aparições públicas, com Serra e o senador Aloysio Nunes durante debate entre candidatos ao governo de São Paulo, em agosto de 2010.

 Morreu na manhã de hoje aos 72 anos o ex-governador Orestes Quércia, vítima de câncer na próstata, de acordo com o hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Ele havia tratado da doença há 10 anos, mas o tumor reincidiu, o que o levou a desistir da candidatura ao Senado. Segundo assessor de Quércia, o velório será realizado no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a partir das 14h. O enterro está marcado para amanhã, às 9h, no Cemitério do Morumbi.


O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi nesta manhã ao Sírio-Libanês prestar solidariedade à família do ex-governador do Estado. “Quércia foi uma pessoa muito importante na história política do País e teve papel importante na redemocratização do Estado na época do bipartidarismo. É um momento em que eu tenho de prestar carinho à família e temos de pedir orações a eles.” Alckmin comentou ainda a última vez em que visitou Quércia. “Estive com ele dois dias atrás e ele já não reconhecia as pessoas, estava bem debilitado.”

Alda Marco Antonio (PMDB), vice-prefeita de São Paulo, também esteve no hospital pela manhã. "Quércia foi um grande amigo e é um momento muito difícil para todos nós. Vou guardar na lembrança todos os momentos bons que estive com ele. Não tenho absolutamente nada de ruim para falar dele. Era uma pessoa muito especial que perdemos."

Carreira política

Presidente estadual do PMDB, Quércia deixa a mulher, Alaíde, e quatro filhos, além de R$ 117 milhões em patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral, muitas suspeitas de corrupção e nenhuma condenação em última instância na Justiça.

Natural de Pedregulho, pequeno município no interior paulista, Quércia foi para Campinas estudar jornalismo, direito e administração de empresas. Na cidade, iniciou sua carreia política como líder estudantil e vereador pelo então Partido Libertador. Com 28 anos, já no MDB, foi eleito deputado estadual e, dois anos depois, prefeito de Campinas. Neste período, surgiram as primeiras denúncias de corrupção, nunca comprovadas.

Elegeu-se senador em 1974, ano em que o MDB teve uma vitória expressiva – a legenda elegeu 16 senadores e aumentou a bancada na Câmara de 87 para 160 deputados. Era o primeiro sinal de descontentamento da população com a ditadura. Em Brasília, Quércia teve uma postura crítica ao governo de Ernesto Geisel. Em depoimento dado à Justiça em 1994, Geisel disse ter informações de que Quércia negociou com o governo militar para não ser cassado sob a acusação de sonegação e enriquecimento ilícito. Ele negou o fato ao jornal Folha de S.Paulo em 2002.

Na década de 80, com o retorno do pluripartidarismo, ajudou a fundar o PMDB e, pelo partido, foi eleito vice-governador de São Paulo na chapa de Franco Montoro. Apoiou as Diretas Já e a condução de Tancredo Neves à Presidência no processo de redemocratização. Em 1986, sucedeu Montoro impulsionado pelo movimento apelidado de “quercismo”, onda de apoio por parte de eleitores fiéis a Quércia, principalmente no interior de São Paulo.

FONTE: ULTIMO SEGUNDO
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