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sábado, 19 de maio de 2012

CENTENÁRIO DE WALDEMAR ALCÂNTARA É FESTEJADO POR ESCOLA QUE LEVA SEU NOME

Foto: Sheila Oliveira
QUIXADÁ – Cidade de Quixadá que tem se destacado como uma cidade universitária e procura desenvolver mais ainda esta tendência de ser um núcleo educativo no Sertão Central. Com este pensamento o Ginásio Waldemar de Alcântara vem alcançando o objetivo na educação dos quixadaenses, após ter passado pela direção de uma comunidade católica a diocese convida um ex-aluno a assumir a direção para continuar como referencia na educação do município.

Em especial, no ano de 2012, comemoração de aniversario de centenário natalício do médico que veio da capital para atender as pessoas de uma pequena localidade no Sertão do Ceará, Dr. Waldemar de Alcântara que nomeia a Unidade Escolar da Diocese.  O Diretor Renê Silva Barbosa, 40 anos, lecionou na década de 80 e levou um grande aprendizado para a vida, não só educativa, mas espiritual e aprendeu a ter caráter e desenvolvido na aprendizagem da escola. “Hoje meus dois filhos estudam e procuro levar para os dois a mesma educação que tive o privilégio de receber na minha base educacional”.

Lucia Alcântara, Dom Adélio Tomasim e Lucio Alcântara - Foto: Sheila Oliveira

A presença do Dr. Lúcio Alcântara e sua irmã Lucia Alcântara na escola representa um grande momento nas festividades de centenário do pai, um colégio onde ensina os novos homens de amanhã, os filhos do médico mostrou muita afeição em especial aos quixadaenses pela a grande homenagem que eleva o nome do pai e junto forma jovens para enfrentar as diversidades do mercado competitivo. 

Diretor Renê, Dr. Lucio e Dona Lucia Alcantara - Foto: Cleumio Pinto
O novo diretor Renê Silva forma um conselho de lideres escolar dando posse com a presença ilustre de Lúcio Alcântara, formado por alunos que junto com a direção da escola terá a função de elaborar e mobilizar todo corpo de educandos nas atividades escolares e em sintonia com a sociedade local. Com a presença de seis estudantes eleitos pelos colegas para desempenharem o papel de incentivador nas atividades em áreas diferentes e especificas. Cada classe elegeu seis colegas nas funções de Líder, Vice-líder, Líder- espiritual, Líder-esportivo, Líder-ambiental, Líder-sócio cultural.

Alunos - Foto: Cleumio Pinto
Os alunos da escola assim como o diretor tem prazer em estudar na unidade e sente-se honrados com a presença ilustre do filho do médico que dar nome a escola. Carla 17 anos cursando o 3° ano, Sente o orgulho de fazer parte do grupo de alunos que estão sendo formados para o mundo. Leticia Barros, 16 anos no 3° ano, há dez anos esta na escola tem seus valores e formação como pessoa ensinada pelos os professores, determinados em ter o seu objetivo alcançado. Stafaphe Maia, 17 anos cursando o 3° ano, há 10 anos tem procurado aprender os ensinamentos e ter um aproveitamento não só na sala de aula, mas também na vida. Gregore Fernandes,  17 anos cursando o ultimo ano no colégio sente-se orgulhoso em receber o filho do Médico Waldemar Alcântara que dar nome a entidade escolar, ”já estou ficando com saudades de tudo que vai ficar após o termino do ano”, afirma o aluno.   



EX-PREFEITO CONDENADO POR DESVIO DE VERBAS FEDERAIS


 

IBARETAMA – Em plena preparação para eleições municipais o município de Ibaretama é mais uma vez manchete nas noticias judiciarias, na ultima quinta-feira (10), o Juiz Federal da 23ª Vara da Justiça Federal em Quixadá, Dr. Marcos Mairton da Silva proferiu sentença condenando o Ex-Prefeito Manoel Moraes  Lopes, e a Ex-secretária de Educação do município , Francisca Inês Moraes Silva. 

A condenação de 4 anos e Seis meses de Reclusão ( Regime Semiaberto), por desvio de verbas federais do FUNDEF (hoje FUNDEB). Os réus ficam impossibilitados de execer qualquer função pública durante cinco anos, e terão de reparar os danos causados ao patrimônio público e particular. 

FONTE:  ACESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA JFCE

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domingo, 13 de maio de 2012

SAUDADES DA QUERIDA MAMÃE



A saudade pastora a minha tristeza. Mergulhado no silêncio da solidão, sinto explodir o peito, rompendo os drenos da emoção, fazendo marejar os olhos, turvados pela imensidão do infinito, que, a cada momento, parece levar a sua imagem para um ponto mais distante.

Sou uma figura decorativa, neste dia, em que se comemora o dia das mães. Vagueio por um vazio imenso, sozinho, esmagado pelo entusiasmo da multidão. Não sei se devo rir ou chorar. Se ficar calando em sinal de respeito ao meu próprio desdém, ou deixando externar a grande tristeza, num caminhar sem rumo, molhando a estrada por onde passo com os vestígios de minha saudade.

Mamãe, depois de sua partida, tudo mudou. Desapareceu o colorido do mundo dos sonhos e um véu negro cobriu de luto o universo cruel das desilusões. Como dói assistir à esperança morrer tão cedo, porque é a terrível certeza do desengano cedo demais chegar.

Neste meu caminhar de angústias, olho e não vejo o seu rosto. Falo, você não escuta. Chamo, você não responde. Choro, ninguém me consola. Não há mãos que enxuguem o meu pranto. Estendo os braços e não sinto o apoio de seu corpo, tenho medo de fraquejar e cair.

Resta-me a irresistível saudade. Esta lembrança que me maltrata e me entristece é a mais sublime forma de viver a alegria de sua companhia no passado. Choro a sua ausência porque você representou a forma viva de amor que conheci. A força que me impulsionava para a luta. A luz que me guiava nos caminhos difíceis da vida. A voz que comandava os meus passos. O sorriso que incentivava e o bastão em que me apoiava para compensar as minhas fraquezas.

Quando você partiu levou grande parte de mim mesmo. Levou minha infância, meus brinquedos, e as pétalas coloridas das rosas que floriam no jardim da minha alegria. O entusiasmo de viver foi substituído pelo pesar que mora na sala de meus pensamentos. Para fugir à realidade, consola-me sonhar, quando então a vejo, a ouço, a toco, e a sinto novamente perto de mim. Mas, como é difícil sonhar com os sonhos de meus sonhos!  Depois de vagar pelas nuvens do devaneio, reencontro-me com a cruel realidade da eterna separação.

Mamãe, por que você se foi tão cedo? Por que partiu assim levando a minha alegria e deixando esta saudade? Por que seu coração que tanto amava deixou de bater e seus olhos fecharam-se para o mundo que um dia sonhou em construir para mim? Por que suas pernas pararam na caminhada que um dia me ensinou a fazer, guiando-me as primeiras passadas? Por mais que tente, é impossível esquecê-la. Tudo me recorda você. 

Quando vejo a agressão e a violência, lembro-me de sua afeição e de seu amor. Quando sinto a traição, mais me recorda a grandeza de sua alma, leal e sincera. Quando a inveja me fere e o egoísmo me atinge, choro a lembrança de seu poder de renúncia e a invejável capacidade de doação.

Quando as bofetadas me ferem o rosto, mais sinto as suas mãos que me acariciavam e me faziam dormir na quietude da afeição. Quando a injustiça acorrenta os sagrados direitos da liberdade e da justiça, vivo o esplendor de seu exemplo, vivido no caminho que Cristo palmilhou, onde a verdade não pode ser sufocada pela vil presença da mentira. Quando alguém gargalha de meu fracasso, sinto a sua presença a apiedar-se de minhas fraquezas, induzindo-me coragem para levantar, enfrentar, lutar e vencer.

Mamãe, impossível esquecê-la. Procuro, você ansioso na luz que nasce a cada dia. Durmo embalado pela escuridão das noites, buscando, nos sonhos, o encontro com o seu amor. Como a posso esquecer, se a procuro em todas as esquinas da vida? Se as minhas dores ficam sem alento e as alegrias não vão além de vagas esperanças de um dia voltar a abraçá-la, beijá-la, tocá-la e dormir, quieto, no aconchego de seus braços?

Neste dia de festa e envolto nesta imensa saudade, peço interceder pelas mães que sofrem aqui na terra. Pelas mães que, aflitas, acalentam nos braços sem forças, os filhos que choram com fome. Pelas mães sem apoio, sem lar, que sofrem a marginalização social. Pelas mães dos filhos órfãos de pais vivos. Pelas mães que não tiveram o direito de assumir a maternidade, por imposição social. Pelas mães abandonadas e pelas que choram o infortúnio dos filhos envolvidos pela perversão social.

No vazio da solidão, acompanhado pela saudade que veste a nudez da minha vida, resta-me o agradável consolo de ter possuído e vivido a grandeza de seu amor, o imenso amor de mãe. Com você aprendi a caminhar em busca de um mundo onde exista a fraternidade, a compreensão e o amor. Percebi com a sua convivência que ser mãe é um privilégio das almas puras e dos espíritos de luz. Ser mãe é ter força, é acreditar, ter coragem, abnegação, espírito de humildade e renúncia. Ser mãe é semear rosas, mesmo que os espinhos venham lhe ferir as mãos. Ser mãe é a mais sublime determinação divina, é sofrer sorrindo, é morrer para dar vidas, é adquirir o direito de padecer sempre.

A minha saudade é a sua presença. As minhas lágrimas o seu amor. Seu filho saudoso, Eudes.
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