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sábado, 18 de setembro de 2010

ORGÃOS PÚBLICOS ADOTAN REDES SOCIAIS PARA INTERAGIR COM A POPULAÇÃO

Trair a namorada dá Aids? A vacina contra a gripe suína tem mercúrio? Imunizar grávidas pode levar à morte? Se você achou as perguntas acima um tanto quanto exageradas, acredite, elas são bastante comuns. E aparecem em um dos lugares mais ricos em quantidade de informações: a internet. É justamente essa abundância de dados que faz com que a web seja um veículo de difusão de boatos e mentiras. Esse potencial de danos causou preocupação ao Ministério da Saúde, que mantém um software rodando 24 horas em busca de dúvidas dos internautas. É uma conduta cada vez mais comum em órgãos públicos no Brasil.

A maior parte do trabalho ocorre em redes sociais, que viraram uma espécie de canal de prestação de serviços. Assim que o computador do ministério identifica a dúvida, a equipe envia uma resposta ou orientação ao usuário. Se você digitar qualquer pergunta, ou falácia, sobre a transmissão da dengue em seu Twitter, por exemplo, isso provavelmente será respondido pela equipe da pasta, geralmente no prazo de um dia após a identificação da pergunta.

O software procura palavras-chave relacionadas às campanhas do ministério: combate à dengue, doação de sangue, doação de órgãos, medula óssea, Aids, influenza H1N1 (popularmente conhecida como gripe suína), hipertensão, diabetes, vacinação infantil e combate ao consumo de crack. As dúvidas mais curiosas são sobre a influenza A. “Quando começamos a campanha de vacinação contra o H1N1, muitas pessoas receberam e-mails com notícias mentirosas. A atuação nas redes sociais foi essencial para a gente reverter esse quadro e conseguir imunizar a população”, afirma Marcier Trombiere, chefe da comunicação do Ministério da Saúde.

Na época, circulavam na internet uma série de mensagens sugerindo que a vacinação era uma tentativa de genocídio para reduzir o número de habitantes do planeta. “A vacina H1N1 contém mercúrio — a segunda substância mais perigosa do planeta, depois do urânio. O veneno de uma cascavel é menos perigoso que o mercúrio”, dizia um dos textos. Para combater o boato, o ministério fez cerca de 62 mil intervenções em redes sociais, explicando que o nível de mercúrio da vacina era mínimo e que não provocaria nenhum efeito colateral grave.


Outro assunto que mobiliza os internautas é a Aids. A equipe do ministério recebe muitas mensagens de pessoas que tiveram comportamento de risco e que estão preocupadas com a possibilidade de contaminação pelo vírus. O grupo de comunicação interativa também amplia o número de palavras-chave buscadas pelo software sobre esse assunto. “Na área de sexo seguro, é preciso ir um pouco além do trivial e buscar expressões mais populares”, explica Marcier Trombiere. A resposta, contudo, só é dada se houver dúvida em relação à saúde.

Marcier lembra que, no começo do projeto (1), os internautas duvidavam que o ministério estava mesmo usando as redes sociais para manter contato com o cidadão. Hoje, quase três anos depois, os perfis da pasta já são reconhecidos pelos usuários da rede de computadores. Em 50% dos casos, o contato é feito diretamente com a equipe do órgão via Twitter, blogs, Formspring, entre outros. “O interessante é que qualquer intervenção nesse espaço ganha uma progressão geométrica. Se você der a informação para uma pessoa, em breve, ela pode chegar a 1 milhão”, afirma o chefe da comunicação do ministério.

Além do software que faz a varredura na web, a equipe de comunicação interativa usa os alertas do Google para acompanhar notícias sobre os temas de interesse do órgão. Os alertas são avisos mandados por e-mail quando há notícias publicadas sobre tópicos definidos pelo usuário. Quatro pessoas trabalham diretamente com a fiscalização do que circula nas mídias sociais, e outras 12 podem ser chamadas, conforme a necessidade.

Marcando presença

Assim como o Ministério da Saúde, outros órgãos governamentais estão se mobilizando e aparecendo para os internautas. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por exemplo, mantém uma comunidade no Orkut, uma página do Twitter e um blog. Camilla Valadares, coordenadora de mídias sociais da pasta, conta que a entrada na web começou pelo queridinho dos brasileiros. “Nós sabemos que o Orkut tem ampla penetração no país, inclusive em famílias da classe C, que usam muito os serviços do ministério”, aponta Camila. “Nós atendemos desde o trabalhador que quer tirar dúvidas sobre o seguro-desemprego até o empresário que precisa saber como funciona o sistema trabalhista”, diz.

No Ministério da Cultura — que tem blogs, página no Twitter e canal no YouTube —, a internet já serviu até como plataforma para consultas públicas. A última, encerrada em 31 de agosto, colheu 7,8 mil contribuições via blog sobre as mudanças na lei de direito autoral. No começo deste ano, o órgão abriu uma conta no Flickr para compatilhar fotos do dia a dia do ministro. “Nós já temos mais de 1,5 mil imagens livres, que são usadas até mesmo pelos jornalistas do setor de comunicação do ministério”, explica Anderson Falcão, coordenador do núcleo de multimídia da Cultura.

Ainda mais surpreendente é a participação do Supremo Tribunal Federal (STF) nas mídias sociais. Desde outubro do ano passado, a Corte integra um seleto grupo de instituições que têm um canal oficial gratuito no YouTube. Para se ter uma ideia, estão na lista também a Casa Branca, o Vaticano e a família real inglesa. A página é abastecida com matérias e documentários produzidos pela TV Justiça e divididos por assunto. Além disso, o Supremo criou, em dezembro de 2009, uma conta no Twitter. Na página, é possível acompanhar, voto a voto, o julgamento de temas polêmicos — como a ação movida pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) pedindo a liberação dos humoristas para fazer sátiras de políticos durante a campanha eleitoral.

O Twitter conquistou, ainda, órgãos públicos tradicionalmente mais fechados. O Ministério da Defesa lançou há um ano sua conta no microblog, onde divulga posicionamentos da pasta de forma mais rápida. O Twitter também é usado como canal de comunicação com públicos específicos do ministério, como militares e suas famílias. A participação nas mídias sociais, porém, para por aí. “Quando possível, utilizamos twitter search, que identifica as menções ao endereço @defesagovbr nos dias anteriores. Mas a estrutura de comunicação é precária, por isso esclarecemos no cabeçalho de apresentação que perguntas individuais devem ser encaminhadas via Fale Conosco”, esclarece o operador do microblog, José Ramos.

1 - Boataria

A ação do órgão nas redes sociais começou em 2007, quando o Brasil enfrentou um surto de rubéola. A campanha nacional de vacinação contra a doença foi alvo de uma teoria da conspiração: e-mails e posts afirmavam que a imunização iria, na verdade, esterilizar os brasileiros em idade reprodutiva. O trabalho na internet foi essencial para resolver o problema.

FONTE:http://www.pernambuco.com/ 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ASSINATURA ELETRÔNICA PODERÁ VALER COMO APOIO A PROJETO DE INICIATIVA POPULAR



Assinaturas eletrônicas poderão passar a ser contabilizadas para formar o número de apoios necessários à apresentação de projetos de lei de iniciativa popular. É o que determina proposição (PLS 129/2010) da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), em tramitação na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Um exemplo recente da importância da participação dos brasileiros na produção legislativa é a Lei da Ficha Limpa, originária de um projeto de iniciativa popular. Serys considera que o número de assinaturas exigidas para apresentação desse tipo de proposta (mais de 1 milhão) inibe e quase chega a inviabilizar a mobilização popular com esse objetivo. Afinal, diz ela, ao trabalho de coleta, é preciso acrescentar outro ainda maior de controle dessas assinaturas, para evitar fraudes.
A possibilidade de apresentação de projeto de lei por iniciativa popular foi instituída a partir da Constituição federal de 1988 e está regulamentada pela Lei 9.709/1998. De acordo com a legislação, esse tipo de projeto deve ser subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. Como o eleitorado brasileiro ultrapassa os 135 milhões de cidadãos, cerca de 1 milhão e 350 mil assinaturas são exigidas em projetos dessa natureza.
Serys acredita que a alteração da regra, abrindo a possibilidade de manifestação de apoio por meio de assinaturas eletrônicas, permitirá o aumento da participação direta do cidadão e contribuirá para consolidar a legitimidade das instituições representativas do país.
Em sua proposição, está prevista ainda a possibilidade de transformar em sugestões legislativas projetos de iniciativa da população que não atinjam o percentual de assinaturas exigido pela lei. Nesse caso, eles deverão seguir as normas estabelecidas para propostas sugeridas por sindicatos, associações e organizações não governamentais: serão estudadas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) no caso do Senado ou pela Comissão de Legislação Participativa (CLP) no caso da Câmara - e, se aprovadas, começam a tramitar normalmente como um projeto.
O projeto está sendo relatado pelo senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Após votação da CCT, seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativaÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. .
Ficha Limpa
O projeto que deu origem à Lei da Ficha Limpa foi apresentado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e recebeu 1,6 milhão de assinaturas, apresentadas em 2009, quando o projeto foi entregue na Câmara dos Deputados. Conforme Francisco Whitaker, um dos líderes do movimento, mesmo depois de apresentado à Câmara o texto continuou a receber apoio por meio da internet, tendo recebido mais de 2 milhões de assinaturas antes mesmo de chegar ao Senado.
A Lei da Ficha Limpa veta a candidatura de políticos condenados na Justiça por decisão colegiada, em processos ainda não concluídos.
Denise Costa / Agência Senado

FONTE: AGÊNCIA SENADO

CASA LOTÉRICA DE IBARETAMA É A MAIS NOVA VITIMA DE ASSALTO


Depois de assaltar a agência lotérica da cidade de Choró a suposta dupla agiu novamente, dessa vez na cidade de Ibaretama.


As Policias Civil e Militar estão fazendo buscas no intuito de prender uma dupla criminosa que tem agido intensamente nas cidades do Sertão Central. Bandidos assaltaram a casa lotérica da cidade de Choró, conforme matéria recente da Revista Central, menos de 24 horas a dupla assaltou outra lotérica, dessa vez em Ibaretama.
Dois homens armados com as mesmas características, assaltaram a única lotérica de Ibaretama, situada na Rua Francisco Rodrigues da Costa, no Centro. Segundo informações do soldado Aroldo, do 11º batalhão provisório de Ibaretama, o crime aconteceu por volta das 10h, quando dois elementos de cor morena, sendo altos, chegaram ao interior do estabelecimento apontaram armas para a atendente que estava sozinha no momento, os homens roubaram o valor de R$ 1.816 reais, fugindo em seguida em direção a CE-060.
A dupla fugiu em uma motocicleta de cor preta, sem placas, supostamente a mesma usada no crime em Choró. A atendente bastante nervosa com a situação não soube passar maiores detalhes para a polícia, mesmo assim foi feito um cerco com reforço das policiais de Quixadá, Ocara e Ibicuitinga. Populares informaram que a dupla estava de shorts jeans, um deles com camisa blusa marrom.
Na tarde de ontem a Policia Civil de Quixeramobim e de Quixadá conseguiram prender três elementos que também pratica crimes idênticos na região.
Para qualquer denúncia sobre este caso e outros.
Delegacia Regional de Policia Civil de Quixadá (88) 3445 -1047
Policia Militar 190

FONTE:http://www.revistacentral.com.br/

ÍNDICE DE CASAMENTO BATEU RECORD EM 2008, DIZ IBGE


O índice de nupcialidade legal no País chegou a 6,7% em 2008, o maior registrado desde 1999, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência de aumento do índice é contínua desde 2002, quando atingiu a marca de 5,6% para a população de 15 anos ou mais, como já havia mostrado o IBGE na pesquisa Estatísticas do Registro Civil.
Pesquisadores atribuem o aumento à melhoria no acesso aos serviços de Justiça, à procura de casais por formalizarem uniões consensuais, incentivadas pelo Código Civil (renovado em 2002), e por ofertas de casamentos coletivos. O índice de nupcialidade legal é obtido pela divisão do número de casamentos pelo de habitantes e multiplicando-se o resultado por 1.000.
A maior ocorrência entre as mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos (29,7%). Já entre os homens, o índice mais elevado foi registrado entre aqueles de 25 a 29 anos (28,4%). A partir dos 60 anos, os números relativos aos homens são mais que o dobro das mulheres. O índice mais alto em 2008 foi registrado no Acre (12%). 
FELIPE WERNECK - Agência Estado
FONTE: AGÊNCIA ESTADO

TRE NÃO PERMITE VOTO COM APENAS UM DOCUMENTO


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador Roberto Lins, descartou a possibilidade dos eleitores dos 11 municípios atingidos pelas enchentes, na Mata Sul , votarem apresentando apenas o título. A solitação é da Frente Popular de Pernambuco, que tem o governador Eduardo Campos como candidato à reeleição.
Segundo o magistrado, a Justiça está oferecendo as condições para os eleitores terem acesso à nova via dos títulos. “Tomamos todas as medidas necessárias nas cidades atingidas”, justificou. Entre as medidas, ele apontou a reabertura dos cartórios eleitorais e a reimpressão de todos os títulos de Palmares, Barreiros e Água Pretas, cidades mais atingidas pelas chuvas.
Ao fazer o pedido ao TRE-PE, a Frente Popular estava preocupada com a baixa procura da população pela segunda via do título de eleitor e por outros documentos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que, a partir deste ano, somente será permitido votar com a apresentação do título e de um documento oficial com foto.
O eleitorado dos 11 municípios atingidos pelas enchentes na Mata Sul representa 3,4% do estado, com 6,2 milhões de eleitores. Palmares tem 44.045 eleitores cadastrados pelo TRE-PE, enquanto Ribeião aparece com 31.015 e Barreiros, 30.983. São Benedito do Sul possui o menor colégio eleitoral das cidades atingidas, 7.826 pessoas aptas a votar.

Por Jailson da Paz, do Diario de Pernambuco

PROJETO CRIA CRITÉRIO PARA DESEMPATE EM VESTIBULAR



A Câmara analisa o Projeto de Lei 7654/10, já aprovado pelo Senado, que estabelece critério social para o desempate de processos seletivos em instituições públicas de ensino superior.
Pela proposta, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), no caso de empate na seleção, terá prioridade na matrícula o candidato que comprovar ter renda familiar inferior a dez salários mínimos. Se mais de um estiver nessa situação, prevalecerá o que comprovar menor renda familiar.
Condições desiguaisSegundo o senador, a proposta busca oferecer as mesmas oportunidades de acesso ao ensino superior às pessoas que têm rendas diferentes. "Pobres e ricos são desiguais num contexto social capitalista, mas ambos, por princípio isonômico, devem ter o igual direito de acesso ao ensino superior, mas em condições desiguais, especialmente quando prestado pelo poder público", declarou.
Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) remete a definição das regras de preenchimento das vagas ao edital de seleções realizadas pelas instituições públicas de ensino.
TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
PL-7654/2010
Reportagem - Rodrigo Bittar Edição - Newton Araújo


FONTE: AGÊNCIA CÂMARA

CAI O NÚMERO DE CRIANÇAS QUE MORREM COM MENOS DE 5 ANOS, INFORMA UNICEF


Brasília – Caiu o número de crianças que morrem no mundo com menos de 5 anos, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Estudo divulgado hoje (17) mostra que há uma tendência de redução nos casos de mortes infantis até essa idade. No período de 1990 a 2009, o número de mortes caiu de 12,4 milhões para 8,1 milhões. No caso dos recém-nascidos, a redução foi de 89 mortes, em 1990, para 60, em 2009, para cada mil bebês nascidos vivos.

As informações estão no relatório denominado 2010 - Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil, elaborado pelo Fundo e a Agência das Nações Unidas Inter-Grupo de Estimativa de Mortalidade Infantil (IGME).

O estudo mostra ainda que, diariamente, 12 mil sobrevivem em relação aos dados registrados em 1990. O órgão adverte, no entanto, que aproximadamente 22 mil crianças com menos de 5 anos ainda morrem todos dias no mundo. Pelo menos 70% das mortes ocorrem antes de elas completarem um ano de vida.

O maior número de casos de mortes de crianças com menos de 5 anos é registrado em cinco países - na Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, no Paquistão e na China. Só na África morre uma em cada oito crianças nascidas vivas. A taxa entre os países ricos é de uma morte em cada 167 nascimentos.

O Unicef alertou que apesar do registro de declínio no número de mortes infantis, o ritmo não é suficiente para atingir as metas do miliênio. No começo desta semana o Unicef, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e o Banco Mundial divulgaram estudo indicando que houve redução de 34% nos casos de mulheres que morrem em decorrência de complicações na gravidez e no parto.

Em 1990, 546 mil mulheres morreram devido a complicações na gestação e no parto, em 2008 esse número caiu para 358 mil. Os especialistas reconhecem que houve avanços, mas a meta é intensificar os esforços para manter o progresso.

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

terça-feira, 14 de setembro de 2010

TIRIRICA, O DEPUTADO MAIS VOTADO DO BRASIL


Francisco Everardo Oliveira Silva corre o risco de ser o deputado federal mais votado do Brasil em 3 de outubro. Não se espante se você não reconhece o nome, nem seus próprios eleitores reconheceriam. Oliveira Silva é conhecido apenas por seu apelido, Tiririca.

Ele aparece em primeiro lugar no conjunto de pesquisas do Ibope sobre a eleição para a Câmara dos Deputados em São Paulo. Como é o Estado com o maior eleitorado, não será surpresa se Oliveira Silva acabar sendo o campeão nacional de votos de 2010.

Se você não tem visto muita TV nas últimas décadas e passou incólume pela propaganda eleitoral até agora, Tiririca é ator e palhaço profissional. Tem 45 anos, lê e escreve, se autodefine como "abestado" e seu slogan é "pior que tá num fica, vote Tiririca".

Não é uma piada. É um projeto político. Oliveira Silva é candidato pelo PR, em coligação que inclui o PT e o PC do B. Prova da seriedade do projeto é que, até o último dia 3, o partido havia investido R$ 594 mil, oficialmente, na campanha do palhaço. E não deve parar por aí.

Tiririca é o principal puxador de votos do PR, do PT e do PC do B em São Paulo. Se chegar a um milhão de sufrágios, seu excedente de votos elegerá mais quatro ou cinco deputados da coligação. O eleitor vota em Tiririca e pode eleger Valdemar Costa Neto (PR), Ricardo Berzoini (PT) ou o delegado Protógenes (PC do B).

O "projeto Tiririca" é um bom retrato do sistema de coligações que impera nas eleições parlamentares brasileiras - uma salada farta de siglas, conexões improváveis, legendas de aluguel e uma pitada muito pequena de ideologia.

Das 27 legendas que disputam as eleições para a Câmara dos Deputados, apenas os quatro partidos de esquerda (PSTU, PCO, PSOL e PCB) são seletivos nas coligações: não se misturam na grande maioria das vezes. Melhor deixá-los em um prato à parte.

Entre as outras 23 legendas da salada, vale quase tudo. O PP, por exemplo, coligou-se 169 vezes a todos os outros 22 partidos, em 26 das 27 unidades da Federação. O PRB fez igual. Isso significa aliar-se ora ao PT, ora ao seu arqui-inimigo PSDB, conforme a conveniência.

PP e PRB são os campeões das alianças, mas não são exceção. Das 23 legendas da salada coligada, só o PV fez menos de 100 conexões com outros partidos. Mas bateu na trave: 97. A salada é sortida. Tem de PT com DEM (uma vez) a comunista com democrata-cristão (seis vezes). Só não tem petista com tucano.

Se dividirmos a travessa em duas partes, numa ponta está o PT, na outra, o PSDB. O PMDB fica no meio. Perseguidos pelo poder, os peemedebistas aparecem como fortes aliados tanto de tucanos (6 vezes) quanto de petistas (11 vezes).

As conexões mais intensas do PT são com PC do B, PR, PRB, PSB, PDT e PMDB. E as do PSDB são com DEM, PPS, PSC, PMN, PR, PRB e PMDB. Mas as relações são abertas, não pressupõem exclusividade. Vez ou outra uma legenda dá uma escapadinha para o outro lado, sem culpa ou ressentimentos.

Os mais cínicos dirão que a política partidária brasileira continua a mesma. Mudam os nomes, mas não os sobrenomes. No seu "Deputados 2010", o Ibope identificou uma penca de herdeiros do poder (apud Francisco Antonio Doria) entre os favoritos a se elegerem para a Câmara.São rostos novos para nomes conhecidos. Como os de Ana Arraes (Pernambuco), Ratinho Jr. e Zeca Dirceu (ambos no Paraná), ACM Neto (Bahia), Rodrigo Maia e Leonardo Piciani (ambos no Rio de Janeiro).

Nomes fortes foi justamente o que faltou para o PT paulista. O partido precisou improvisar nova estratégia. Além de se coligar ao PR de Tiririca, ressuscitou a tática de pedir votos para a legenda do partido. Está dando certo: a sigla do PT está em segundo lugar em citações no ranking do Ibope.

A falta de nomes conhecidos está confundindo os paulistas. Instado pelo Ibope a dizer em quem votará para deputado federal, há quem responda "Serra", "Fernando Henrique Cardoso", "Marina Silva", "Alckmin", "Mercadante" ou até quem evoque "Mario Covas".

De todos os Estados onde o Ibope faz seu ranking para a Câmara, São Paulo é onde menos eleitores são capazes de citar um candidato a deputado federal: apenas 12%. Em Pernambuco essa taxa já chegou a 19%, e no Distrito Federal, a 21%.Não é de espantar, portanto, que Tiririca seja o mais lembrado entre os paulistas. Nem de que alguém tenha pensado em usar um palhaço como puxador de votos. Pensando bem, até faz sentido.

José Roberto Toledo, O Estado de S.Paulo

FONTE: O ESTADÃO

RONDA QUARTEIRÃO CHEGA A QUIXERAMOBIM



Em uma cerimônia em frente ao Paço municipal de Quixeramobim, o Secretário de Segurança Pública do Ceará, Dr. Roberto Monteiro, veio a cidade coração do Ceará para entregar a população o programa Ronda do Quarteirão.
O prefeito Edmilson Junior falou ao público presente sobre a grande onda de violência que ultimamente tem invadido a cidade de Quixeramobim, ressaltou também a importância que é em levar o policiamento ao interior dos municípios, citando o exemplo do distrito de São Miguel, onde sofre diariamente com a onda de assaltos ocorrentes naquela região. Logo após a fala do Prefeito Edmilson Junior, o Secretário Roberto Monteiro parabenizou a população e explicou para os presentes como funcionava o Programa Ronda do Quarteirão.


Com a chegada deste programa, Quixeramobim ganha o reforço de 26 policiais e duas viaturas para o combate ao crime no município.A população já estava impaciente com a onda de violência que vem acontecendo nos últimos meses. A preocupação agora é na migração dos Bandidos para outras áreas do município, sendo necessário um trabalho efetivo não só na sede mas em todos os distritos.


METRÔ DO CARIRI OPERA COM OITO ESTAÇÕES

A Estação Fatima começou funcionar nesta segunda (13). Atualmente o sistema transporta em média 1400 pessoas por dia.

O Metrô do Cariri começou a operar a Estação Fátima nesta segunda-feira (13). Atualmente, o sistema transporta em média 1.400 pessoas por dia.
A Estação Fátima, oitava estação do Metrô do Cariri, começou a funcionar nesta segunda-feira (13). Agora, o sistema opera com oito estações: Fátima, Juazeiro, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato.
O início da operação entusiasmou os moradores da Vila Fátima, bairro de Juazeiro do Norte onde a nova estação está localizada. A gerente do Metrô do Cariri, Dina Maria Moreira de Assis, relata que a maioria dos usuários faz questão de elogiar o Metrô do Cariri. "Eles estão empolgados com o serviço", diz.
O Metrô do Cariri liga as cidades de Juazeiro do Norte e Crato num percurso feito em cerca de 40 minutos. O valor do bilhete é de apenas R$ 1,00. Atualmente, o sistema transporta em média 1.400 pessoas por dia, de segunda a sexta-feira, das 6 às 19 horas, e aos sábados, das 6 às 14 horas.
O gerente de Controle e Tráfego da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Antônio Chalita de Figueiredo, diz que o Metrô do Cariri vai ganhar ainda uma nona estação. A estrutura será licitada entre as estações Antônio Vieira e São José próxima a uma escola técnica que está sendo construída pelo Governo do Estado.
O Metrô do Cariri foi inaugurado em dezembro de 2009 e é operado com dois veículos do tipo Transporte Rápido Automotriz (Tram), fabricados ela empresa Bom Sinal, de Barbalha. O Projeto do Metrô do Cariri é o primeiro de requalificação do sistema ferroviário de transporte de passageiros no interior do Estado. Envolveu investimentos do Governo do Estado da ordem de R$ 25 milhões.
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

PELO 2° ANO, BRASIL LIDERA O RANKING DE COMBATE A FOME

Para a ActionAid, Brasil deveria investir mais na agricultura em pequena escala

O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.
O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira no relatório Who’s Really Fighting Hunger? (Quem realmente está combatendo a pobreza?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social.
O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.
Pequenas propriedades
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.
Entretanto, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil, em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.
Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e de Guatemala (28º).
“O governo (brasileiro) começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores”, diz o relatório.
“O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas.”
“O governo brasileiro (...) precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível”, diz o texto.
Prejuízo
O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres.
Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as metas de desenvolvimento do Milênio da ONU para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.
“Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. (Por causa da forme), todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres”, disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.

FOME NO MUNDO DIMINUI PELA PRIMEIRA VEZ EM 15 ANOS, DIZ FAO


O número de pessoas subnutridas no mundo teve a primeira queda em 15 anos no último ano, de 1,023 bilhão para 925 milhões, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Segundo a organização, a queda nos números absolutos de subnutridos em 2010 é consequência, em grande parte, da expectativa de retomada do crescimento da economia, particularmente em países em desenvolvimento, e da queda no preço de alimentos desde meados de 2008.
Mas embora tenha havido uma redução de 98 milhões de pessoas, ou 9,6%, no total de subnutridos, o número continua "inaceitavelmente alto", segundo a organização.
“Ainda que tenha ocorrido um esperado declínio, o primeiro em 15 anos, quase 1 bilhão de subnutridos no mundo continua sendo um número alto demais e acima do objetivo estabelecido pelas metas do milênio, que era de reduzir pela metade o número de vítimas da fome no mundo até 2015”, diz o relatório, apresentado na sede da FAO, em Roma.
As metas do milênio, estabelecidas pela ONU ao final do século passado, previam que a proporção de pessoas subnutridas caísse dos 20% do período 1990-1992 para 10% em 2015, não superando 400 milhões de pessoas.
Brasil
As últimas estatísticas disponíveis indicam que têm sido feitos alguns progressos no sentido de alcançar as metas do milênio. De um percentual de 20% de desnutridos no período de 1990/1992, passou-se para 16% em 2010, conforme o organismo.
Com base nos últimos dados completos disponíveis, a partir de 2005-07 vários países alcançaram ou estão prestes a alcançar o objetivo de reduzir a fome pela metade, entre eles o Brasil.
Segundo a FAO, a queda do número de subnutridos deve-se a uma tendência positiva da economia em 2010, sobretudo nos países em desenvolvimento, e à queda dos preços dos alimentos em comparação com o pico registrado em 2008.
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, citados no documento da FAO, a renda está crescendo mais rápido nas economias emergentes do que nos países desenvolvidos. Paralelamente, houve uma queda no preço dos cereais e dois anos consecutivos de recordes de safras.
O FMI prevê um crescimento da economia mundial de 4,2% neste ano, após uma contração de 0,6% no ano passado.
Concentração
Conforme as estimativas da FAO, 98% das pessoas subnutridas vivem em países em desenvolvimento, representando cerca 16% da população. Dois terços vivem em apenas sete países: Bangladesh, China, República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia e Paquistão. Mais de 40% vivem na China e na Índia.
As regiões com a maioria das pessoas desnutridas são a Ásia e o Pacífico, com 578 milhões. Estas regiões também registraram o maior declínio da desnutrição em 2010: 80 milhões.
Na América Latina e no Caribe, a FAO estima o número de subnutridos em 53 milhões.
A África subsaariana foi a região com a maior prevalência de desnutrição, registrando 30% e um declínio em 2010 de 12 milhões.
Riscos
As estimativas para 2010 indicam que o número de pessoas subnutridas irá diminuir em todos os países e regiões do mundo, embora com um ritmo diferente.
E a instituição alerta para os riscos de ainda existir um número elevado de desnutridos.
“O fato de quase 1 bilhão de pessoas continuarem a passar fome indica um aprofundamento estrutural do problema que ameaça gravemente a capacidade de atingir as metas concordadas internacionalmente para a redução do problema”, diz o relatório.
Segundo a FAO, para combater as causas da fome os governos devem investir mais na agricultura, expandir redes de segurança e programas de assistência social, reforçar atividades que geram renda para as áreas rurais e urbanas mais pobres e criar mecanismos adequados para lidar com situações de crise e proteger as populações mais vulneráveis.

Assimina Vlahou
De Roma para a BBC Brasil

FONTE: AGÊNCIA BBC BRASIL

BRASIL LIDERA EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA AMÉRICA LATINA, DIZ BIRD



Brasília – Dados recentes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostram que o Brasil foi responsável por 60% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em 2007, entre os países da América Latina e do Caribe. É o único país da região que destina acima de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para a inovação.

Segundo o BID, um dos pontos fortes do Brasil é dispor de mecanismos de fomento à pesquisa tecnológica. Porém, assim como os vizinhos, a burocracia e a falta de articulação com os empresários impedem o crescimento da inovação brasileira e uma melhora na posição do país no ranking mundial.

“Em termo de disponibilidade de instrumentos para fomento da inovação, o Brasil, provavelmente, tem mais instrumentos do que qualquer outro país da América Latina. Quando fui aos estados e conversei com o setor empresarial, escutei queixas de que eles [mecanismos] são burocráticos, lentos e não tem suficiente informação”, afirmou Flora Painter, chefe de Divisão de Ciência e Tecnologia do BID.

A representante do banco de fomento participa de um seminário sobre sistemas regionais de inovação, patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Os estudo do banco será divulgado no encontro.

Um dos mecanismos governamentais para estimular a inovação empresarial é a chamada subvenção econômica – recursos liberados em edital por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia. De acordo com o ministério, desde 2006, foram liberados mais de R$ 1,7 bilhão. No entanto, as empresas reclamam que a liberação em forma de edital não acompanha o fluxo industrial.

Outro problema detectado pelo banco é que os empresários não apontam como os instrumentos de apoio podem atender suas demandas. “Os empresários também não apresentam conhecimento necessário para expressar quais são suas necessidades e formular projetos".

De acordo com o estudo do banco, a participação da iniciativa privada é pequena na América Latina e no Caribe no montante de recursos para inovação. Enquanto no Brasil e no restante dos países latino-americanos e caribenhos, 60% dos recursos são provenientes dos governos. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a contrapartida pública é de 36%.

Para Flora Painter, o aporte menor de recursos por parte das empresas brasileiras pode estar relacionado a uma insegurança jurídica e econômica. “Para qualquer empresa, o investimento tem que se dar em um ambiente cômodo e estável. O Brasil teve avanços na estabilidade econômica e de políticas. No entanto, o país tem grandes problemas de financiamento com uma taxa de juros razoável para as empresas”, explicou.

A opinião é compartilhada pelo diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi. Segundo ele, as multinacionais, por exemplo, temem em investir no Brasil e, depois, terem de pagar grande volume de impostos por conta desses investimentos.
A representante do banco de fomento participa de um seminário sobre sistemas regionais de inovação, patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Os estudo do banco será divulgado ao final do encontro.

No seminário, foi apresentado um diagnóstico sobre inovação empresarial em quatro estados (Alagoas, Paraíba, Santa Catarina e Minas Gerais), que está na fase de implantação um projeto-piloto para um sistema regional de inovação. A pesquisa apontou como algumas das dificuldades das empresas para inovar: demanda concentrada por financiamento, falta de conhecimento sobre serviços tecnológicos e ausência de comunicação entre universidade e setor empresarial.

Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

domingo, 12 de setembro de 2010

MINISTÉRIO INSTALARÁ MÁQUINAS COM PRESERVATIVOS EM ESCOLAS DO PAÍS


Jovens entre treze e dezenove anos têm vida sexual ativa mas encontram dificuldade de acesso ao preservativo. A revelação faz parte de pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em parceria com a Unicef. De olho nessa questão, o Programa Nacional de DST e Aids vem desenvolvendo uma série de ações em conjunto com escolas da rede pública de todo o País. Uma delas é a instalação de máquinas de camisinhas nas escolas.

A proposta é de que nestas máquinas os adolescentes possam digitar uma senha e retirar o seu preservativo. Cada escola vai decidir onde vai instalar a sua máquina, mas a idéia é que elas fiquem em locais onde os alunos possam retirar sua camisinha com discrição, como nos banheiros. A assessora técnica do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais, Ellen Zita, explica que muitas escolas já distribuem camisinhas a seus alunos, mas o equipamento é mais uma forma de aproximar o jovem do preservativo.

Ellen conta que até o fim de 2010 pelo menos 40 escolas já devem estar com suas máquinas de camisinhas instaladas. Apesar de a proposta ter sido alvo de críticas de alguns setores da sociedade, ela esclarece que o objetivo do governo é que todo adolescente possa ter acesso à camisinha e que a timidez não o impeça de se proteger. “O preservativo tem que estar em todo e qualquer lugar, não só na saúde. Tem que estar ao alcance, ao acesso daquele que precisa desse insumo. Então, o que a gente quer é que esteja, sim, nas escolas e esteja, sim, nas unidades básicas de saúde", completa a assessora.

(As informações são do Ministério da Saúde).

SENADO PODERAR TER TRÊS EX-PRESIDENTES E 41 EX-GOVERNADORES NA PRÓXIMA LEGISLATURA


Casa que congrega nomes consagrados na política, o Senado abriga hoje dois ex-presidentes da República - Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) - e 22 ex-governadores, incluídos aí os dois primeiros (veja quadro). Com os resultados das próximas eleições, este número pode chegar a três ex-presidentes da República e 41 ex-governadores.
Em 2010, 19 ex-governadores são candidatos ao Senado, não computando aí os que, entre os 26 senadores que almejam a reeleição, já governaram algum estado (ver matéria). Há ainda outros 14 senadores que pretendem se tornar governadores já no ano que vem, engrossando o trânsito entre a Câmara Alta e os palácios de governo dos 27 estados brasileiros (ver matéria). Alguns perdem o mandato de senador este ano, mas outros têm lugar na Casa até 2015.
Caso Itamar Franco (PPS-MG) ganhe a eleição, o Senado poderá abrigar três ex-presidentes da República em seus quadros, já no ano que vem (caso Fernando Collor não vença a eleição para governador em Alagoas). Itamar - que já foi senador - também aumentaria o número de ex-governadores, já que esteve à frente do Executivo mineiro entre 1999 e 2003.
"Novatos"
Outro ex-governador mineiro que quer entrar para o Senado é Aécio Neves (PSDB). Assim como Aécio, foram governadores de seus estados nos dois últimos mandatos e estão em campanha para ingressar na chamada Câmara Alta: Blairo Maggi (PR-MT); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB, cassado em 2009); Eduardo Braga (PMDB-AM); Ivo Cassol (PP-RO); Jorge Viana (PT-AC); Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC); Marcelo Miranda (PMDB-TO, também cassado em 2009); Roberto Requião (PMDB-PR - já tinha governado o estado entre 1991 e 1994); Waldez Góes (PDT-AP); Wellington Dias (PT-PI); e Wilma de Faria (PSB-RN).
Já Germano Rigotto (PMDB-RS) foi governador do Rio Grande do Sul entre 2003 e 2007, mesmo período em que José Reinaldo Tavares (PSB-MA) governou o Maranhão. Albano Franco (PSDB-SE) e João Capiberibe (PSB-AP) também foram governadores contemporâneos, no Sergipe e no Amapá, por dois mandatos consecutivos, entre 1995 e 2002. Jader Barbalho (PMDB-PA) foi governador do Pará em duas ocasiões, entre 1983 e 1987 e entre 1991 e 1994.
Maria de Lourdes Abadia (PSDB-DF) governou o Distrito Federal de março a dezembro de 2006, com a renúncia de Joaquim Roriz para se desincompatibilizar e poder concorrer ao Senado. O ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP), que comandou o Poder Executivo paulista de 1987 a 1991, renunciou à sua candidatura para tratar de uma enfermidade.
José Paulo Tupynambá / Agência Senado
FONTE: AGÊNCIA SENADO
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