Quixeramobim
Familiares de vítimas de acidentes ocorridos na “curva da morte”, como ficou conhecido um trecho da CE-166/265, no contorno do açude da comunidade de Flores, na zona rural de Quixeramobim, nesta rodovia estadual ligando à cidade de Madalena, realizaram neste sábado, 9, naquele local, um ato em memória de quem morreu naquele local. Uma delas foi Maria Francisco Cirino, dona “Mocinha”. A mobilização também pedia mais segurança no trânsito e mais empenho dos órgãos públicos.
Familiares de vítimas de acidentes ocorridos na “curva da morte”, como ficou conhecido um trecho da CE-166/265, no contorno do açude da comunidade de Flores, na zona rural de Quixeramobim, nesta rodovia estadual ligando à cidade de Madalena, realizaram neste sábado, 9, naquele local, um ato em memória de quem morreu naquele local. Uma delas foi Maria Francisco Cirino, dona “Mocinha”. A mobilização também pedia mais segurança no trânsito e mais empenho dos órgãos públicos.
No dia 12 de maio completa dois anos que um grave acidente
ocorrido naquele local causou a morte de dona “Mocinha”. Ela tinha 46 anos.
Estava à margem da rodovia, juntamente com outros moradores daquela localidade
quando foram atingidos por um automóvel que capotou. No acidente outras 10
pessoas ficaram feridas.
Além de familiares das vítimas e do representante da Associação
Brasileira de Educação no Trânsito (Abetran), Luís Carlos Paulino, agentes da
Autarquia Municipal de Trânsito de Quixeramobim (ATMQ) e do Motoclube Guaxinins
do Asfalto também participaram do ato público na “curva da morte”. Relembrando
as vítimas com cartazes, pediam prudência para motoristas, motociclistas e
pedestres, também pediram melhor sinalização nas rodovias.
Segundo um dos organizadores da manifestação pública, Herbert
Viana, além de homenagear as vítimas da violência no trânsito de Quixeramobim,
algumas delas mães de família, a mobilização teve por objetivo chamar a atenção
das autoridades. Apesar de constantes solicitações, somente após dois anos o
trecho mais perigoso da CE-166/265 foi sinalizado. Ele disse ainda que o
movimento Maio Amarelo, coordenado por Luís Carlos Paulino, somou com a causa e
auxiliou na busca da sinalização da ”Curva da morte”.
Conforme levantamentos feitos pelo Diário
Sertão Central, desde a inauguração da CE-166/265, em maio de 2012, 26 pessoas
já morreram no trecho de 58,6Km, muito sinuoso, ligando Quixeramobim a
Madalena. A “Curva da morte” é considerada um dos pontos mais críticos. Por
esse motivo, por solicitação de familiares das vítimas, recentemente, o
Departamento Estadual de Rodovias (DER) instalou redutores de velocidade. O
equipamento de segurança deverá evitar mais acidentes naquele loca, espera a
comunidade.
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