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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

OTIMISMO MARCA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓ-CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL DE QUIXADÁ

Prefeito Rômulo Carneiro falando aos presentes. Foto: Edgardo Moraes
QUIXADÁ - Pela segunda vez o prefeito de Quixadá, Dr. Rômulo Carneiro, convidou a comissão que trabalha a apresentação da exposição de motivos pelo qual o Hospital Regional deverá ser construído em nosso município.

O encontro aconteceu na tarde da quarta, 9, no auditório do Hotel Belas Artes. Com um público diversificado a atividade reuniu profissionais de vários segmentos em especial das áreas da saúde, educação e ação social. Também esteve presente o diretor da Faculdade Católica Rainha do Sertão, Coordenadora da 8ª CERES, secretários (a), vereadores (a) e o presidente da Câmara Municipal vereador Kleber Júnior.

O ponto alto da solenidade foi à apresentação em slide e vídeo dos mais diversos argumentos que buscam justificar o município de Quixadá como a cidade de melhor condição em todos sentidos para a implantação do Hospital Regional. O material foi produzido com base nas informações coletadas pelas instituições e órgãos que integram a comissão. Na discussão, foi sugerida algumas alterações, o que foi aceito pelo público presente.

De acordo com o prefeito Dr. Rômulo Carneiro, uma reunião está marcada para segunda-feira, dia 14, onde será apresentada por cada município interessado pelo hospital, a sua exposição de motivos. Rômulo Carneiro informou ainda que houve mudança nos critérios, ou seja, haverá dois turnos, os quatros municípios pretendentes fazem as sua apresentações, haverá a primeira votação ficando dois, que passarão por mais uma avaliação e votação pelos demais prefeitos presente à reunião, que decidirá onde será implantado o Hospital Regional.

Todos os prefeitos entregarão na Casa Civil e na Secretária Estadual de Saúde um documento contendo todos os dados referentes ao município e as viabilidades técnicas existentes para a construção do Hospital. “É importante o critério de colocar para votação dos prefeitos, pois os mesmos são interessados e defende a sua população, isso é bom que aconteça, mas que essa votação possa valer 50%, e os outros 50%, seja através da análise técnica de viabilidade através do Ministério da Saúde, onde a instituição mostraria qual seria o município que oferece a melhor condição para receber o hospital, sugeriu Rômulo.

Para possibilitar a Construção será criada a 4ª Macro Regional de Saúde, uma junção das Micros de Tauá na região dos Inhamuns, Quixadá no Sertão Central e de Canindé. A ação é necessária, pois o Hospital tem a capacidade de atender até um milhão e duzentas mil pessoas. Para a coordenadora da 8ª Célula Regional de Saúde do Estado do Ceará (CERES) Dra. Benedita de Oliveira, a Macro deverá fica em Quixadá pela localização geográfica do município. “A cidade está no centro do Ceará, haja vista que as outras Macro Regiões já estão confirmadas, na zona Norte e Cariri, na minha opinião a 4ª Macro ficará muito bem situada do ponto de vista geográfico, aqui no meio do Sertão Central”, afirmou.

Nos próximos dias também acontecerá uma reunião com os prefeitos, vereadores e lideranças políticas das cidades circunvizinhas, o movimento será liderado pela Câmara Municipal de Quixadá. “Se tem uma cidade que está preparada para receber esse empreendimento é a nossa, e isso ta muito claro, todos sabem da estrutura que o município tem, e o que ele representa em todos os cenários do nosso cotidiano”, relatou o parlamentar ao afirmar que, se a política não atrapalhar e o analise for feito visando as questões técnicas, sem dúvidas o Hospital ficará para Quixadá, afirmou o presidente Kleber Júnior.

Preocupada com a grande demanda do Hospital Dr. Eudásio Barroso, a médica Paula Lira, disse que “Como profissional que trabalho na área de urgência e emergência do HMEB sinto a necessidade de equipamentos de diagnostico de urgência 24h, como também de ter acesso as especialidades de pareceres que a gente necessita. A vinda do regional é imprescindível nos dias de hoje e melhoraria em 100% a qualidade no atendimento a saúde pública da região, pois não mais seria necessário deliberar a resolutividade de um problema para outras unidades, que em sua grande maioria já estão superlotadas “.

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