O presidente americano Barack Obama após discurso no Comitê Nacional Democrata, na Filadélfia (Saul Loeb/AFP) |
Parlamentares democratas e republicanos do Congresso
Nacional dos Estados Unidos informaram neste domingo (31) que já há um “acordo
provisório” para aumentar o teto de endividamento do país por mais um ano. O
acordo é para dar garantias aos mercados financeiros de que o governo
norte-americano irá evitar o calote de trilhões da dívida pública daquele
país.
Segundo informações da Agência Lusa, em contrapartida ao aumento do
limite de endividamento, congressistas vão exigir um acordo para redução de US$
2,8 bilhões de déficit na próxima década. O plano ampliará o teto de
endividamento de forma que os Estados Unidos consigam cumprir suas obrigações,
pelo menos, até o final de 2012.
Pelas negociações, o acordo irá permitir um aumento do teto em duas etapas
que ocorrerão automaticamente. Essa foi uma exigência dos democratas, para
evitar que se repita no futuro uma situação semelhante à atual.
Ainda segundo a agência, o acordo prevê cortes de despesas imediatos que
totalizem cerca de US$ 1 bilhão. Uma comissão especial que será criada pelo
Congresso recomendará a forma com que deverá ser feita a redução adicional de
despesa para que os cortes totalizem R$ 1,8 bilhão até o Dia de Ação de Graças
(24 de novembro).
Caso o Congresso não aprove até ao final de dezembro os cortes orçamentários,
entrariam em vigor reduções automáticas, incluindo áreas como a Defesa e a
Saúde. Os dirigentes republicanos e democratas estão apresentando os termos do
acordo ao restante dos membros dos partidos no Senado e na Câmara para avaliarem
sua aceitação. Esse acordo ainda é provisório e continua em debate entre a Casa
Branca e a liderança dos dois partidos no Congresso.
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