A Escola de Ensino Fundamental Padre Vicente Gonçalves Albuquerque vem a público esclarecer o fato ocorrido nesta terça feira, dia 14 de Fevereiro de 2012, no portão e na recepção, envolvendo o funcionário José Hilton Alves Dutra, 42 anos e o estudante de 15 anos P.H.O.S., por volta das 14 horas.
A escola tem trabalhado desde sua fundação para oferecer uma educação de qualidade e a inclusão, além de projetos sociais no contra turno, atendendo os bairros Campo Velho, Alto São Francisco e adjacências. Temos consciência das dificuldades que passam as famílias da região do entorno da unidade e da violência que atinge esta comunidade.
Em meados do ano de 2010, o referido aluno, promoveu um grande quebra-quebra de lâmpadas dentro da repartição, no horário de aula, além de resistir ao comando dos vigias e da direção; ameaçou funcionários, professores e amedrontou crianças e adolescentes. No mesmo ano e no ano passado promoveu indisciplinas dentro do ambiente, desacato e agressão física; sendo feito um boletim de ocorrência por um dos professores que fora ameaçado e agredido com uma pedrada jogada pelo estudante contra o profissional dentro da sala de aula.
Todas as providências foram tomadas até o ponto do conselho escolar decidir pela transferência do garoto da referida unidade, coisa que não foi feito pela família. Depois de notícias que o estudante se envolvera em outras infrações no Bairro, estando o caso nas mãos da Justiça, o seu representante legal resolveu admitir o retorno do garoto à Escola Padre Vicente.
Este ano, desde o início das aulas, o estudante resolvia pegar sua bicicleta e ficar correndo dentro da escola e até nas salas de aula, provocando indisciplina e violência contra os alunos; sendo chamado atenção pela direção do colégio que nessas duas últimas semanas convocou a responsável pelo adolescente para comparecer a escola informando-a dos acontecimentos, e a mesma alegou que não sabia mais o que fazer.
Sendo assim, a direção da escola na segunda-feira, dia 13, procurou pessoalmente o conselho tutelar para solicitar providências legais a cerca do comportamento citado acima, na tentativa de garantir a segurança dos demais alunos e funcionários dessa instituição, mas a resposta que obtivemos é que o conselho estava em reunião e não poderia nos atender; após o horário de término dessa reunião, a escola tentou contato por telefone, mas o mesmo não foi atendido. Na terça-feira, dia 14 de fevereiro, pela manhã, novamente tentamos entrar em contato com o Conselho e não fomos atendidos pelo telefone.
Também na terça-feira, dia 14, na entrada do horário escolar, às 13 horas, o estudante resolvera repetir o mesmo: correr de bicicleta dentro da escola. A direção tomou as providencias, ligando para a pessoa responsável pelo garoto. Convidou-o a se retirar do colégio, pois dali em diante ele seria suspenso por três dias pelo ato praticado dentro do ambiente. Devemos esclarecer que já sabendo da conduta do aluno foram orientados os vigias e funcionários, desde o começo do ano, a não agirem com violência ou reagir às provocações do referido aluno, por isso nenhum dos guardas ou funcionários havia entrado em atrito com o mesmo, com coisa que justificasse o ocorrido.
Depois de ficar do lado de fora do colégio, andando na bicicleta e não demonstrando qualquer ameaça, embora se saiba que ele reuniu um grupo de outros adolescentes no portão maior da escola e retornou à portaria da instituição, o estudante se se dirigiu a um dos guardas para peágua, o mesmo não atendeu ao pedido e solicitou o estudante que ele fosse para casa, pois ele, o aluno, deveria estar com a cabeça “muito quente”.
O porteiro Hilton, vendo que o aluno ainda permanecia no local, disse pra ele que ia buscar a água. No retorno, o adolescente bebeu água e o porteiro pediu que eles fossem sempre amigos e tivessem uma relação de paz. Isso por conta das inúmeras ameaças que o adolescente já havia feito ao mesmo desde o ano de 2010. No mesmo instante, Hilton vira-se de costa e o adolescente saca de uma arma e efetua dois disparos contra o funcionário que sendo atingido foi jogado, pela força dos balaços, a uma distancia de quase um metro e meio e caindo. Daí todo escola ficou apavorada e poucos minutos depois a policia militar chegou e levou o porteiro para o hospital.
Com esse esclarecimento queremos deixar certo que não houve qualquer tipo de violência contra o adolescente e que a escola sente-se muito magoada por alguém da imprensa publicar a versão do garoto de que ele sofreu uma agressão do porteiro, e assim transparece uma ação pessoal, enquanto que o estudante já havia praticado infrações dentro do colégio; para isso dispomos de documentos e testemunhas que comprovam todas as convocações, suspensões e pedidos de providências aos órgãos competentes, desde 2010.
Relatamos aqui fatos acontecidos, antes do dia 14 de fevereiro, que não convenceram as autoridades competentes da época, na confirmação da transferência do aluno, do colégio, e sim na obrigatoriedade do seu retorno. Diante do exposto agora só temos que pedir o apoio de todos e conclamar para que a sociedade ofereça maior colaboração para os educadores e funcionários da Escola Padre Vicente.
JOÃO BATISTA RODRIGUES DE SOUSA
DIRETOR DO DISTRITO EDUCACIONAL CAMPO VELHO
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