| Foto: Diário do Nordeste |
A falência do sistema de segurança pública foi abordada pelo deputado Danilo Forte na Câmara dos Deputados, convocando a Casa a debater um modelo de enfrentamento ao crime organizado.
Para Danilo há uma crise conjuntural, ocasionada pela falta de uma política de pessoal adequada para os servidores da segurança pública, e há uma crise estrutural pela falta de políticas públicas de combate à criminalidade.
As greves das polícias militares, no Ceará e na Bahia, são a face visível das condições desumanas a que estão submetidos os trabalhadores da segurança, disse Danilo para quem o problema é bem maior que a mera questão salarial.
Os policiais precisam de um plano de carreira, de valorização de seu trabalho, de amparo às suas famílias na fatalidade que pode acontecer no enfrentamento com os bandidos, mas, nesta luta, não podem se nivelar aos bandidos como vimos em Salvador.
Já a crise estrutural na segurança pública está levando a sociedade à barbárie. Danilo Forte citou o caso do jovem do Rio de Janeiro agredido ao defender um mendigo que estava sendo espancado por outros jovens.
Lembrando que uma pesquisa da CNI apontou a violência urbana como o segundo lugar no ranking das preocupações dos brasileiros, o parlamentar considera que simultânea à recuperação do sistema de segurança é preciso enfrentar a violência urbana e a disseminação das drogas, de maneira a propiciar um sentimento de segurança e proteção garantidos em nossa Constituição.
Danilo Forte propôs um debate na Câmara sobre as Unidades de Polícia Pacificadoras, implantadas no Rio de Janeiro. “Será que o modelo é adequado para os demais Estados?” Indagou o parlamentar, afirmando que a sociedade quer paz e está disposta a debater as soluções.
*Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Piadas!
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