Os gastos com gás de cozinha (GLP) e gasolina não vão sofrer aumento para o
consumidor brasileiro este ano. A previsão foi divulgada ontem pelo Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na ata do informe, o comitê estima
que os preços dos dois produtos não terão reajustes, permanecendo estáveis em
2012.
Se a estabilização for mantida, o consumidor poderá ter outras
despesas, devido ao pé no freio custo com gás de botijão e combustível. Segundo
o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, se somar os preços de
ambos, dá 6% a 7%, em média, no peso do orçamento familiar. “O gás e a gasolina
ocupam espaço nas economias das famílias. Essa estabilidade é boa para o
consumidor, pois sobra dinheiro para outros investimentos”, diz.
O
relatório ainda apresenta possível redução na taxa básica de juros, que está em
10,5% ao ano, e pode ficar abaixo de 10% ao ano. Apesar do novo valor, a redução
não simboliza melhoria expressiva para o consumidor, de acordo com Braz.
“Financiar bens como carros e apartamentos vai ficar mais barato. A redução
significa uma condição mais favorável, mas a tomar dinheiro emprestado aqui no
Brasil ainda é muito caro”, afirma.
O economista explica que as reduções
contribuem para a economia brasileira: “Com financiamento levemente mais barato,
surgem mais consumidores. Esse interesse gera emprego e renda e aquece a
economia brasileira”, diz.
De
lupa
ESTABILIDADE — O Copom estima que não
haverá reajuste nos preços de gás de cozinha e gasolina. Sobrará mais renda para
consumo.
FINANCIAMENTO — De acordo com o economista
André Braz, financiamento nunca é bom negócio: “Dinheiro emprestado é caro no
Brasil”
FONTE:
NEWS COMEX
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