Os dados constam do documento intitulado O Panorama Social da América
Latina 2011, que afirma que as taxas são as menores registradas nos últimos
20 anos. A expectativa da Cepal é que o índice de pobreza fique ainda menor em
2011, com 30,4%, o que significa 101 milhões de pessoas nessas condições. O
índice de indigência sofrerá pequeno aumento, fechando o ano em 12,8%, com 73
milhões em situação de pobreza extrema.
Segundo o documento, a redução da pobreza é atribuída ao aumento de renda e
do trabalho. “Embora a queda da pobreza seja devida principalmente ao
crescimento da renda média dos domicílios, a redução da desigualdade também tem
incidido de maneira significativa. Apesar da leve redução da desigualdade, isso
contribui para configurar um cenário favorável, sobretudo em um contexto de
ausência prolongada de melhoras distributivas generalizadas”, diz o estudo.
Em contrapartida, a alta nos preços dos alimentos neutralizou o aumento
previsto nas rendas domiciliares e ocasionou leve aumento da taxa de
indigência.
Cinco países registraram reduções significativas em suas taxas de pobreza:
Peru (-3,5 pontos), Equador (-3 pontos), Argentina (-2,7 pontos), Uruguai (-2
pontos) e Colômbia (-1,4 pontos). Nesses países, a variação das taxas de
indigência também apresentou sinal negativo, com quedas entre 0,5 e 1,7 ponto
percentual.
Honduras e o México foram os únicos países com incrementos significativos em
seus índices de pobreza e de indigência, de 1,7 e 1 ponto percentual,
respectivamente, no primeiro país e de 1,5 e 2,1 pontos percentuais no
segundo.
Da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
Da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
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