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quinta-feira, 25 de junho de 2009

JOÃO JAIME APRESENTA RELATÓRIO QUE ATESTA INOCÊNCIA DE CIRILO PIMENTA

CIRILO PIMENTA É INOCÊNTADO



O líder do PSDB na Assembléia Legislativa, deputado João Jaime, expôs, na sessão desta quinta-feira (25/06), relatório do Ministério da Previdência Social (MPS) indicando que não houve desvio de contribuição no município de Quixeramobim entre os anos de 2001 e 2006, como atestaram dois procuradores e um juiz substituto da cidade em fevereiro deste ano. À época, as denúncias recaíram sobre o deputado Cirilo Pimenta (PSDB) – que já foi prefeito da localidade - e de outras três pessoas. Os quatro tiveram seus bens bloqueados pela Justiça.Jaime lembrou que os juristas acusaram Cirilo de desviar aproximadamente R$ 900 mil. Contudo, conforme o líder tucano, a auditoria fiscal realizada pelo MPS na Prefeitura constatou que o parlamentar e os demais acusados deixaram um crédito de R$ 61.849, 25. O documento diz que há “perfeita coerência dos valores repassados”.Ao ler o parecer, João Jaime criticou a atitude dos procuradores e do juiz. Para o deputado, tudo foi feito com o intuito de manchar a imagem de Cirilo. “Não se sabe a serviço de quem, mas tentaram macular a credibilidade dele. Foi uma grande irresponsabilidade”, classificou, indagando o porquê dos juristas não terem solicitado essa auditoria antes de defenderem uma condenação. Em seguida, ponderou: “e agora, como é que fica? Quem vai pagar pelo dano causado à imagem dele? Pedir desculpas seria o mínimo”.João Jaime se disse orgulhoso de ter Cirilo como membro da bancada do PSDB na Assembléia. Por fim, sugeriu que o correligionário entre com uma ação contra os procuradores e o juiz. Em apartes, os deputados Tânia Gurgel (PSDB), Perboyre Diógenes (PSL), Fernando Hugo (PSDB), Moésio Loiola (PSDB), Heitor Férrer (PDT), Vasques Landim (PSDB) e Gony Arruda (PSDB) consorciaram-se a Cirilo. Todos ressaltaram a trajetória política do parlamentar.Tânia reforçou a crítica feita por Jaime aos juristas. “Temos que deixar de picuinha na política e irmos buscar as grandes questões de roubo no nosso País”, avaliou. Perboyre afirmou que, ao denunciarem Cirilo, os procuradores e o juiz desmoralizaram o Ministério Público. “Eles agiram de má fé. Se for o caso, entre com uma ação contra o Estado”, disse.Hugo tipificou a postura dos procuradores como “arrogante” e sugeriu a Cirilo que formalize queixa na Corregedoria ou, em último caso, no Conselho Nacional do Ministério Público. “Aceitar, em pleno século XXI, uma ação precipitada desse molde, é ser conivente com o erro”, pontuou. Moésio analisou que o juiz, por ser substituto, não tinha condições de decidir pelo bloqueio de contas. “Lamentavelmente, algumas pessoas vão com a missão de fazer esse tipo de coisa”, citou.Heitor qualificou o relatório do Ministério como “um certificado de idoneidade” conseguido por Cirilo. “Só lamentamos porque o deputado sofreu com a insegurança de estar sob investigação”, ponderou. Vasques sugeriu que os meios de comunicação dêem à divulgação do parecer do Ministério o mesmo espaço que deram para as denúncias de fevereiro.BC/CG

FONTE: Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social

comunicacao@al.ce.gov.br

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