Canindé
O juiz da 1ª Vara de Justiça de Canindé, Antônio Josimar Almeida Alves, determinou neste fim de semana a interdição da Delegacia Regional da Polícia Civil, sediada nesta cidade do Sertão Central. Com a medida 36 presos que se encontravam recolhidos nas celas de custódia temporária da delegacia foram transferidos para Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs) na região metropolitana de Fortaleza. Muitos familiares foram para a porta da delegacia no momento da transferência.
O juiz da 1ª Vara de Justiça de Canindé, Antônio Josimar Almeida Alves, determinou neste fim de semana a interdição da Delegacia Regional da Polícia Civil, sediada nesta cidade do Sertão Central. Com a medida 36 presos que se encontravam recolhidos nas celas de custódia temporária da delegacia foram transferidos para Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs) na região metropolitana de Fortaleza. Muitos familiares foram para a porta da delegacia no momento da transferência.
Segundo policiais
civis que trabalham na Delegacia Regional a medida foi um alívio para o
problema de superlotação na unidade policial, considerando-se ainda que todos
os presos ali recolhidos são de responsabilidade da Secretaria de Justiça do
Estado. “Na cadeia pública situada aqui ao lado o número de presos não
ultrapassa 50. Eles contatam com uma equipe para atende-los. Na nossa delegacia
apenas um policial era obrigado a atender praticamente a mesma quantidade”,
comentou um inspetor.
Com a decisão judicial
a Delegacia Regional da Polícia Civil fica impedida de receber outros presos.
As prisões em flagrante delito deverão ser encaminhadas para outras delegacias,
todavia, o delegado regional Sidney Lira Silva está buscando alternativas para
minimizar o problema até a Justiça autorizar o funcionamento regular da unidade
policial que atende outros seis municípios da região.
Em abril do ano passado a delegacia de Canindé já havia sido
interditada por determinação da Justiça da comarca local. A ação havia sido
impetrada pelo Ministério Público e vinha tramitando desde 2007. O objetivo era
propiciar condições de trabalho, de atendimento ao público e principalmente o
recebimento de presos. As condições eram consideradas desumanas. O Governo do
Estado havia se comprometido em realizar os reparos necessários. Não atenderam
as necessidades e a delegacia foi novamente interditada.
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