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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

REFERÊNCIA INTERNACIONAL EM EM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA




A Petrobras Distribuidora inaugurou no dia 17 de agosto,  no Rio de Janeiro, o Laboratório Central de Pavimentação BR, o primeiro centro de referência criado por uma distribuidora, voltado para o aumento da durabilidade e do desempenho do asfalto utilizado no país. Com investimentos de R$ 4 milhões e localizado no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, o Laboratório tem à sua disposição tecnologias comparáveis às aplicadas pelos principais produtores mundiais de pavimentação asfáltica, como a França, a Alemanha e os Estados Unidos.
O Laboratório Central de Pavimentação BR possui 320 m² e levou oito meses sendo construído. Neste início de atividades, ele contará com 10 especialistas em pavimentação, entre engenheiros químicos, engenheiros mecânicos, engenheiros civis e técnicos. Entre outras funções, o LCPBR oferecerá assistência técnica aos projetos de pavimentação asfáltica dos clientes BR e testará condições como a capacidade estrutural das rodovias, e suas condições de superfície, tais como atrito, nível de ruído, irregularidades transversais e longitudinais e grau de trincamento.
“Nós não só vendemos, como também damos apoio aos nossos clientes. Isso é muito importante. Os testes permitirão saber previamente de que forma um tipo de asfalto irá se comportar, considerando as condições previstas para a rodovia, como fluxo de veículos, peso e temperatura”, explicou o presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto. A Petrobras Distribuidora tem hoje 23% do marketshare no segmento de asfaltos. Com o crescimento da economia brasileira, a previsão é de que a demanda por asfalto aumente consideravelmente nos próximos anos.
Pesquisa aplicada
“A criação do Laboratório Central de Pavimentação faz com que a Petrobras Distribuidora reforce, definitivamente, sua pole position do mercado nacional de distribuição de produtos asfálticos”, afirmou o presidente.
Segundo Lima, o LCPBR tanto desenvolverá novas tecnologias para o mercado nacional quanto servirá de incentivo para a formação de mão-de-obra especializada. “Vamos testar novas misturas e camadas de revestimento com tecnologias até então não utilizadas no país”, explicou o presidente da empresa, ao lembrar que, com a implantação do novo laboratório, a BR reunirá, em um só lugar, os equipamentos de última geração disponíveis nos mercados nacional e internacional e a mão-de-obra qualificada necessária.
O Laboratório inaugurado pela BR produzirá um trabalho de pesquisa aplicada às necessidades do mercado, o que vem a ser complementar à pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Asfalto mantido pela Petrobras no Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello, hoje responsável pela disseminação de conhecimento científico neste segmento.
O LCPBR possui equipamentos e recursos para criar novos produtos asfálticos. Fazem parte de sua estrutura um simulador de tráfego desenvolvido na própria BR e uma planta piloto de emulsões asfálticas para o incremento de novas misturas empregadas em soluções a frio (voltadas para pavimentos de estradas menores e tráfego limitado). O laboratório também é capaz de avaliar e prever o desempenho de misturas asfálticas a quente (destinadas preferencialmente às rodovias de tráfego pesado e intenso). Além disso, ele empregará a metodologia norte-americana Superpave, um conjunto de métodos e equipamentos considerado hoje o mais avançado para a análise de produtos, agregados, ligantes asfálticos, fadiga e falência dos revestimentos.
Novos negócios
A partir da criação do Laboratório Central de Pavimentação BR, a Petrobras Distribuidora assinou dois termos de cooperação tecnológica, em conjunto com a Petrobras: um com a concessionária Rota das Bandeiras e outro com a CCR, controladora da Ponte Rio-Niterói e de rodovias como a Presidente Dutra, a Rodovia dos Lagos e o Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Pelo acordo, as concessionárias consumidoras de ligantes asfálticos receberão, por três anos, apoio tecnológico de modo a aumentar a durabilidade e o desempenho da pavimentação asfáltica utilizada nas rodovias sob concessão. Os testes ocorrerão em trechos experimentais selecionados pelas empresas.
FONTE:

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