Lançada em 6 de maio deste ano, a Campanha Nacional do
Desarmamento –Tire uma arma do futuro do Brasil já recolheu 17,6 mil armas
de fogo e cadastrou mais de 1,4 mil postos de coleta por todo o país. Os
revólveres foram os mais comuns – cerca de 10 mil -, especialmente os de calibre
38. Também foram entregues 2.132 espingardas e 1.728 pistolas, além de 53 fuzis.
São Paulo é o estado que lidera a lista com 4.906 armas, seguido pelo Rio de
Janeiro (2.457) e Rio Grande do Sul (2.362).
A Campanha Nacional do Desarmamento busca retirar o maior número possível de
armas em circulação, além de promover a cultura de paz. Segundo o Ministério da
Justiça (MJ), reduzir o número de cidadãos armados é um dos caminhos para a
diminuição da violência. Foi assim em 2004 e 2005, quando 500 mil unidades foram
recolhidas e o número de mortes por armas de fogo caiu 11%, de acordo com o Mapa
da Violência 2011 – MJ/Instituto Sangari. Os dados ajudam a esclarecer a relação
entre armas nas mãos de cidadãos comuns e criminalidade. De acordo com
informações da Polícia Federal, 80% das armas apreendidas com criminosos são de
fabricação nacional, sendo que na maioria das vezes têm origem legal e,
posteriormente, são desviadas para o crime.
A campanha tem ganhado apoio de várias esferas da sociedade. Além da adesão
de governos estaduais à campanha nacional (18 estados brasileiros e o Distrito
Federal são já são parceiros), entidades da sociedade civil, parlamentares e
artistas estão deixando suas mensagens na rede.
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