Pages

quarta-feira, 17 de junho de 2009

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO COLETIVA É DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

Segundo dados do Prece, mais de 350 jovens já ingressaram no ensino superior através do Programa, destes 40 já estão graduados.

A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembléia Legislativa promoveu na tarde desta terça-feira (16/06), no Complexo das Comissões Técnicas, audiência pública para debater o Programa de Educação em Células Educacionais (Prece). O debate foi solicitado pelos deputados Artur Bruno e Nelson Martins e pela deputada Rachel Marques. A parlamentar destacou “a ação pioneira” do Prece que demonstra que “um espírito libertário” pode operar grandes transformações na sociedade. Rachel pontuou que, por meio do programa, mais de 350 estudantes já ingressaram no ensino superior e, dentre estes, 40 estão graduados e dez cursando uma pós-graduação. “Dentro do Prece, a solidariedade é algo muito forte. E nele, se constrói o conhecimento a partir da relação com o outro, de forma coletiva”, disse ela.O líder do Governo na Assembléia, deputado Nelson Martins (PT), destacou o programa como “um trabalho de responsabilidade social que tem a preocupação de construir uma educação de qualidade, além de socializar o aprendizado”. Nelson afirmou ainda que o Poder Legislativo está honrado em servir como um instrumento de divulgação desse trabalho.
O coordenador do Prece, professor Manoel Andrade Neto, conduziu uma explanação de alguns alunos do programa sobre seu histórico de atuação. Existente desde 1994, o Prece já atende a 2.000 estudantes dos municípios de Pentecoste, Apuiarés, Paramoti, General Sampaio e Fortaleza. A metodologia educacional do Prece acontece por meio do estudo cooperativo, onde cada estudante ajuda o outro nos campos de conhecimento em que cada um domina mais.O pró-reitor de graduação da UFC, Custódio Luís Silva de Almeida, falou da parceria da universidade com o programa: “o reconhecimento que a UFC tem é fruto da metodologia de trabalhos da Prece”. Para ele, a relação professor-aluno não pode mais ser vista como um ato de instrução, mas sim de troca de conhecimento, de informação.A secretária da Secretaria do Centro de Fortaleza, Luiza Perdigão, pediu apoio dos governos, tanto no âmbito municipal, como estadual para institucionalizar o programa, sem perder o caráter comunitário. ”É incrível como uma metodologia tão simples tem o poder bombástico de transformar realidades”, destacou.Os demais debatedores congratularam o projeto pelo seu papel social, entre eles o professor Edgar Linhares, do Conselho Estadual de Educação e alguns secretários municipais do Estado, entre outras autoridades.
FONTE: COODENADORIA DE COMUNICAÇÃO/AL

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...