Fortaleza
Tudo indica que a crise
na pasta da Saúde está cada vez mais difícil de solucionar no Estado do Ceará.
Nos últimos dias o assunto principal se referia à saída do secretário Carlile
Lavor, o que não se confirmou após reunião de cerca de duas horas com o
governador Camilo Santana (PT) e o chefe de gabinete, Élcio Batista.
Nesta
quarta-feira, 06, surgiu mais um problema. A diretoria do Hospital Geral de
Fortaleza decidiu pela suspensão por tempo indeterminado das cirurgias eletivas
“até que seja resolvido o desabastecimento de insumos básicos” em um dos
maiores hospitais do Estado do Ceará. Em ofício enviado à Superintendência de
Apoio às Unidades da Secretaria da Saúde do Estado, os diretores Geral, Médico
e Técnico do HGF apontam ainda a superlotação das emergências Geral, Obstétrica
e UTI Neonatal. Considerando que é fundamental o contingenciamento de insumos
disponíveis para assistência aos pacientes a única opção foi a suspensão das
cirurgias eletivas.
Em
março deste ano, em entrevista ao jornal O Povo, o secretário de saúde
Carlile Lavor disse que o “Ceará gasta demais em saúde” e defendeu a
redução no número de especialidades no Sistema Único de Saúde (SUS), além da
mudança no papel dos agentes de saúde. A declaração pode ter agravado o
desgaste entre o governo e o chefe da pasta.
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