Banabuiú
As águas do Açude Arrojado Lisboa (Banabuiú) deixaram de correr pelo Rio Banabuiú. A válvula de dispersão da represa administrada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foi praticamente fechada. A redução foi de 7,5m³/s para 107 l/s, deixando o afluente totalmente seco logo abaixo da jusante. Segundo o administrador do Arrojado Lisboa, Ariston Queiroz, a última vez que essa situação ocorreu foi há 15 anos.
As águas do Açude Arrojado Lisboa (Banabuiú) deixaram de correr pelo Rio Banabuiú. A válvula de dispersão da represa administrada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foi praticamente fechada. A redução foi de 7,5m³/s para 107 l/s, deixando o afluente totalmente seco logo abaixo da jusante. Segundo o administrador do Arrojado Lisboa, Ariston Queiroz, a última vez que essa situação ocorreu foi há 15 anos.
Conforme o funcionário do órgão Federal, a decisão foi tomada,
na última semana, pelo Comitê de Gestão das Sub-bacias do Vale do Jaguaribe,
incluindo a do Banabuiú. Para ele, o terceiro maior açude do Ceará chegou ao
seu limite. Está apenas com 1,29% da capacidade. Atualmente a carga hídrica
disponível será suficiente apenas para abastecer a cidade de Banabuiú,
explicou.
A
última vez em que o Arrojado Lisboa atingiu uma situação tão crítica foi no
período de 1997 a 2001. Três anos depois, o reservatório voltou a acumular
água, e, em 2004, sangrou. Todavia, a situação atual é bem diferente.
O
Fogareiro, em Quixeramobim está com apenas 0,76% do volume, o equivalente a 900
mil/m³; o Serafim Dias, em Mombaça, tem praticamente a mesma quantidade, representando
2,5% do seu volume e o Patu, em Senador Pompeu, com situação um pouco melhor,
cerca de 13% do seu volume, 9,2 milhões de metros cúbicos. Somente quando
sangrarem, a represa federal, inaugurada em 1966, voltará a receber novamente
considerável volume de água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário