Foto: Cleumio Pinto |
A Terra dos Monólitos apareceu com o melhor índice
de Desenvolvimento Municipal do Sertão Central, os dados foram divulgados pela
Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
O órgão acompanha a evolução dos 5.564 municípios brasileiros e o resultado
da gestão das Prefeituras, revelou nos dados de 2009 que o país tem 62,9% de
cidades com desenvolvimento de moderado a alto; que o Centro-Oeste está bem
próximo do patamar do Sudeste; e que o Norte e o Nordeste vão demorar,
respectivamente, 20 e 10 anos para chegar à condição das regiões mais
desenvolvidas. O levantamento tem periodicidade anual, recorte municipal e
abrangência nacional, o IFDM considera três áreas de desenvolvimento – Emprego
& Renda, Educação e Saúde – baseado em dados declarados pelas próprias
Prefeituras ao Governo Federal. As estatísticas oficiais mais recentes são de
2009.
O Centro-Oeste se destacou ao aumentar sua participação entre os
municípios com índice de desenvolvimento moderado (entre 0,6 e 0,8) e alto
(acima de 0,8): de 50% em 2006 para 83,4% em 2009. A região se aproximou, assim,
do Sudeste, que tem 86% de municípios nesse patamar (em 2006, eram 79%). Já o
Sul consolidou sua posição privilegiada com 96,2% dos seus municípios com IFDM
moderado e alto.
O Nordeste revelou avanços, com aumento do índice de
desenvolvimento em 74,8% dos municípios. A região passou de 7,7% de seus
municípios na faixa acima de 0,6 para 24,6%. Mas a situação ainda preocupa, já
que 382 municípios (21,3%), além de registrar redução de seus indicadores,
apresentaram IFDM baixo (menor que 0,4) ou regular (entre 0,4 e 0,6).
O
Norte foi o que se desenvolveu em ritmo mais lento, subindo sua participação de
10% para 22,1% de municípios com IFDM moderado e alto. A região apresentou
também desempenho regular ou baixo e redução de indicadores em 25,4% dos
municípios. Em uma simulação de futuro, o Nordeste alcançaria a condição do
Sudeste em 2019 (tendo como referência 2009), caso mantivesse o mesmo ritmo de
desenvolvimento dos últimos anos. Enquanto isso, o Norte chegaria ao mesmo
patamar em quase duas décadas (2028).
Dos 1.668 municípios do Sudeste,
19% estão no grupo dos 500 maiores IFDMs ao lado de 11,7% dos 1.188 municípios
do Sul e 6,5% dos 465 do Centro-Oeste. Sul e Sudeste, que reúnem 51% dos
municípios brasileiros, predominam na lista com 91,2% de participação. O estado
de São Paulo é o que tem mais representantes no ranking dos 500 melhores (261
municípios), seguido por Rio Grande do Sul (65), Santa Catarina (39), Paraná
(35) e Minas Gerais (32).
Apesar de ser a região com o maior número de
municípios no país, 1.793, o Nordeste figura com a menor participação entre os
500 maiores IFDMs: 0,6%, atrás da região Norte, que aparece com 0,7% de seus 449
municípios. Apenas 13 municípios das duas regiões mencionadas, incluindo nove
capitais, estão presentes na lista dos melhores.
As regiões Norte e
Nordeste, onde estão localizados 40% dos municípios brasileiros, surgem de forma
maciça no quadro oposto: na lista dos 500 menores índices de desenvolvimento,
com 94,4% de participação. A Bahia figura com mais representantes, 160
municípios, seguida por Maranhão (94), Pará (59) e Piauí (42). A região Norte
predominou entre os 500 piores índices com mais de um quarto de seus municípios
(26,5%) no grupo. O Nordeste aparece em seguida, com um quinto dos seus
municípios (19,7%). Segunda maior região do país em número de municípios, o
Sudeste tem 1,1% de participação entre os 500 piores índices, todos de Minas
Gerais. O Centro-Oeste aparece com 1,3%, enquanto o Sul tem apenas um município
nessa lista.
De acordo com a ordem divulgada pela Federação o município
de Quixadá aparece em 35ª posição por Estado, configurando-se como a primeira
cidade da região do Sertão Central, seguida de Solonópole (36ª), Pedra Branca
(48ª), Senador Pompeu (80ª), Madalena (82ª), Canindé (83ª), Milhã
(98ª)
Banabuiú (108ª), Deputado Irapuan Pinheiro (117ª), Piquet Carneiro
(120ª), Quixeramobim (124ª), Paramoti (132ª), Itaitira (143ª), Choró (158ª),
Ibicuitinga (159ª), Caridade (164ª), Boa Viagem (167ª), Ibaretama (177ª) e
Mombaça (179ª).
FONTE:
Site FIRJAN e Revista Central.
Nenhum comentário:
Postar um comentário