Quixadá
Trabalhadores terceirizados da empresa GN Lima Serviços Terceirizados, uma prestadora de serviços da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), paralisaram suas atividades por aproximadamente duas horas, na cidade de Quixadá, na Estação de Tratamento de Água (ETA) em protesto contra o atraso no pagamento dos salários e de diárias. Eles já haviam feito o mesmo protesto no último sábado e prometem entrar em greve caso a empresa não solucione os problemas, afirmou o representante do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Ceará (SEEACONCE), Fábio Moraes.
Trabalhadores terceirizados da empresa GN Lima Serviços Terceirizados, uma prestadora de serviços da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), paralisaram suas atividades por aproximadamente duas horas, na cidade de Quixadá, na Estação de Tratamento de Água (ETA) em protesto contra o atraso no pagamento dos salários e de diárias. Eles já haviam feito o mesmo protesto no último sábado e prometem entrar em greve caso a empresa não solucione os problemas, afirmou o representante do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Ceará (SEEACONCE), Fábio Moraes.
Ainda de acordo com representante sindical, a empresa ainda não
reajustou o valor do salário dos funcionários de acordo com a convenção
coletiva da categoria, na qual também está previsto o pagamento de vale
alimentação, diárias, e até coisas mais simples como renovação de fardamento.
Eles reclamam também da falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI). Quem
trabalha nos esgotos cheios de dejetos não tem praticamente nenhum equipamento
de proteção, ressalta.
Os trabalhadores, responsáveis por praticamente todas as atividades
externas da Cagece na área administrada pela unidade regional, alertam para a
possibilidade da categoria decretar greve. A interrupção total das atividades poderá
prejudicar a realização de ligações e cortes de água domiciliares e comerciais.
Até o abastecimento da cidade, através da adutora do Açude Pedras Brancas, no
distrito de Tapuiará, onde a estação de bombeamento está situada, poderá ser
comprometido se ocorrer algum tipo de problema, como vazamentos.
O gerente regional da Cagece, Sérgio Pontes, assegurou que não haverá
transtornos para a população de Quixadá em razão da paralização dos
funcionários terceirizados. Ele também garantiu não estar ocorrendo nenhum
problema em relação a adutora. O tratamento da água também está normal. A carga
hídrica do açude Pedras Brancas, de onde é captada a água para o abastecimento
da cidade também é cômoda. Atualmente o reservatório está como mais de 72
milhões de m³, o equivalente a 16,61% de sua capacidade.
Acerca da situação da empresa prestadora de serviços o gerente regional
da Cagece explicou que a Companhia já está adotando todas as medidas legais
para solucionar o problema. Caso não honre os seus compromissos trabalhistas
poderá perder a concessão e outra empresa será contratada. Mesmo assim ele
espera uma solução definitiva nesta terça-feira. Ontem, representantes das duas
partes já haviam sentado e fechado um acordo. Quanto aos salários e outros
direitos dos cerca de 100 trabalhadores terceirizados, não serão prejudicados,
acrescentou.
A reportagem do Sertão Alerta procurou manter contato telefônico com a
GN Lima, todavia, até a conclusão desta edição as ligações não haviam sido
atendidas. Além dos empregados lotados na Regional da Cagece em Quixadá, a
empresa também tem trabalhadores na unidade do Pici, em Fortaleza. No total,
segundo o SEEACONCE, são cerca de 200 empregados prestando serviços para a
Companhia estatal.
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