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sábado, 18 de abril de 2015

Dengue em Quixadá, moradores precisam tomar cuidados domiciliares

Quixadá
Moradora do Campo Novo, a maior área residencial de Quixadá, onde os índices de infestação eram elevados até os últimos anos, a costureira Maria Lúcia Martins diz estar mais aliviada. Este ano ela ainda não tomou conhecimento de nenhum caso de dengue na cidade.  Mesmo assim a preocupação continua. Alguns vizinhos não colaboram. Deixam alguns vasilhames expostos. Como voltou a chover, as latas velhas e garrafas deixadas por alguns nos quintais podem acumular água e trazer o mosquito transmissor de volta.

O coordenador do Núcleo de Endemias de Quixadá, biólogo Clemilson Paiva, concorda com a moradora. Embora não sejam frequentes as chuvas contribuem para a proliferação do Aedes aegypti. Apesar do quadro favorável, dois casos de dengue já foram confirmados este ano na cidade, no bairro São João, no mês de fevereiro, quando as chuvas começaram. Também já foram levantados 171 casos suspeitos, 83 deles em março e 76 em abril. O Campo Novo é o bairro com o maior número, 39.

Outro aspecto levantado pelo biólogo está relacionado à infestação predial. Até o último levantamento apresentado à SESA era de 3,80%. Agora, já passa dos 5% na cidade. Por esses motivos é importante a população continuar contribuindo, vigiando suas caixas d’água e quintais. Sob qualquer suspeita devem manter contato com a Secretaria de Saúde do Município. O trabalho de redução da dengue vem sendo feito em Quixadá ao longo dos últimos oito anos, mas é preciso a colaboração de todos para evitar a infestação, ressalta.

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