Quixadá
Moradora do Campo Novo, a maior área residencial de Quixadá, onde os índices de infestação eram elevados até os últimos anos, a costureira Maria Lúcia Martins diz estar mais aliviada. Este ano ela ainda não tomou conhecimento de nenhum caso de dengue na cidade. Mesmo assim a preocupação continua. Alguns vizinhos não colaboram. Deixam alguns vasilhames expostos. Como voltou a chover, as latas velhas e garrafas deixadas por alguns nos quintais podem acumular água e trazer o mosquito transmissor de volta.
Moradora do Campo Novo, a maior área residencial de Quixadá, onde os índices de infestação eram elevados até os últimos anos, a costureira Maria Lúcia Martins diz estar mais aliviada. Este ano ela ainda não tomou conhecimento de nenhum caso de dengue na cidade. Mesmo assim a preocupação continua. Alguns vizinhos não colaboram. Deixam alguns vasilhames expostos. Como voltou a chover, as latas velhas e garrafas deixadas por alguns nos quintais podem acumular água e trazer o mosquito transmissor de volta.
O coordenador do
Núcleo de Endemias de Quixadá, biólogo Clemilson Paiva, concorda com a moradora.
Embora não sejam frequentes as chuvas contribuem para a proliferação do Aedes
aegypti. Apesar do quadro favorável, dois casos de dengue já foram confirmados
este ano na cidade, no bairro São João, no mês de fevereiro, quando as chuvas
começaram. Também já foram levantados 171 casos suspeitos, 83 deles em março e
76 em abril. O Campo Novo é o bairro com o maior número, 39.
Outro aspecto
levantado pelo biólogo está relacionado à infestação predial. Até o último
levantamento apresentado à SESA era de 3,80%. Agora, já passa dos 5% na cidade.
Por esses motivos é importante a população continuar contribuindo, vigiando
suas caixas d’água e quintais. Sob qualquer suspeita devem manter contato com a
Secretaria de Saúde do Município. O trabalho de redução da dengue vem sendo
feito em Quixadá ao longo dos últimos oito anos, mas é preciso a colaboração de
todos para evitar a infestação, ressalta.
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