Fato
inusitado aconteceu na pequena cidade do interior do Piauí, São Luís do Piauí,
a 345 km da capital, Teresina, a demissão inexplicável do professor Paulo
Sérgio Batista de Barros, licenciado e pós-graduado lato sensu em História e com mais de 500 horas de participação em
seminários e cursos de aperfeiçoamento dentro da área, sendo concursado desde
2002, do 6º ao 9º ano (5ª a 8ª série) do ensino fundamental da educação básica.
A educação no Brasil é realmente tratada como um caso de favor político. Um professor que estuda e se prepara em uma universidade com a intenção de repassar seus conhecimentos aos alunos que almejam aprender e desenvolver seus sonhos com mais segurança.
No Nordeste, o interior é visto como verdadeiros depósitos de alunos, apenas para justificar os repasses da educação para os municípios. Existem professores que não sabem nem para eles e estão em salas de aula por conveniência politica, tem uma família grande e tem muitos votos. Enquanto que tem professores competentes fora das salas de aula por não comungar com os interesses políticos da cidade.
Na cidade de São Luis do Piauí, um professor é demitido por não votar no prefeito e assim é remanejado para lecionar disciplinas que não domina, tem o horário ampliado, não lhe é dado condições de trabalho e com isso justificar a demissão do professor formado e com um extenso currículo escolar. Não foi realizado Processo Administrativo Disciplinar correto, o réu foi impossibilitado de realizar defesa. No horário estipulado pelo prefeito por decreto, o horário de recreio era descontado por o mesmo não estar dando aulas.
Atualmente, através de uma ação de nulidade do
processo administrativo com pedido de reintegração de servidor público e
indenização por perdas e danos, impetrado na comarca do município de
Bocaina-PI, em julho deste ano, o professor aguarda o parecer da justiça
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