Brasília – O índice de vulnerabilidade dos domicílios brasileiros em 2009
registrou melhoria de pouco mais de 14% em relação à média de 2003. Houve
avanços significativos em várias dimensões, segundo o estudo sobre a
Vulnerabilidade das Famílias Brasileiras, divulgado hoje (17), pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), especialmente naquelas referentes à dinâmica
econômica, tais como acesso ao trabalho – queda de 20,3% – e escassez de
recursos – queda de 24,2%.
O desenvolvimento infantojuvenil foi a dimensão com melhor avanço
proporcional, queda de mais de 25%. Ainda segundo o Ipea, o acesso ao
conhecimento, em média, é a dimensão na qual houve menos avanços, especialmente
devido à baixa redução no indicador de qualificação profissional.
No período, apresentaram elevação os indicadores associados à presença de
idoso nas famílias e à ausência de cônjuge. “A população envelhece e a proporção
de famílias chefiadas por apenas um adulto aumenta”, informa o estudo. Outro
dado da pesquisa é que há aumento do número de membros da família em idade ativa
e redução da presença de crianças e bebês no conjunto dos domicílios.
O índice de vulnerabilidade das famílias é feito com base em dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (Pnad/IBGE) e analisa seis quesitos: vulnerabilidade, acesso ao
conhecimento, acesso ao trabalho, escassez de recursos, desenvolvimento
infantojuvenil e condições habitacionais. O objetivo é identificar
geograficamente dimensões variadas que afetam as famílias brasileiras, em seus
domicílios, sem a consideração da ação do Poder Público na reação dessas
famílias às dificuldades, bem como suas possibilidades de acesso à melhor
qualidade de vida.
FONTE:
AGÊNCIA BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário