O ano começa e após a 'guerra de confetes' entre as tribos a vida volta e de viés. O menu continua sendo o mesmo do ano passado: político. Há uma ansiedade intensa de parte da mídia criando um latifúndio neste momento, e renegando outros assuntos que, poderiam estar na ordem do dia.
Assuntos como educação, saúde e segurança são compactados num carimbo: política. O desmembramento da política abre o item para a sucessão nas prefeituras e, na costura de acordos que, sob arrepeio da lei vão construindo capítulos de uma novela sem fim. A guerra de ocupação pelo poder que seria direito coletivo vira foco individual. Os autores esquecem que o dever não tem preferidos.
Na contramão de um desenho lógico, há ainda o anafalbetismo moral. É mais palatável o moral ser engolido, que o literal. A Justiça Eleitoral poderia exigir para os candidatos um exame de compromissos deles em campanha. A população em contrapartida deixaria de compor em coro a frustração dos escolhidos pelo voto.
A sentença da mídia contribuiria levantando a política como exercício da cidadania, e, não compactuando com o despreparo de alguns pretendentes ao cargo por interesses individuais. O histórico do país aponta ainda que apenas assistimos o combate a esses desatinos, quando o certo seria uma luta, para abolir como lição de ética tais latifúndios políticos. O ano político favorece, e a população tem que assumir o papel de ator central.
FONTE:
CEARÁ AGORA - BLOG EVANDRO NOGUEIRA
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