Quixadá
Mais de 100 prefeitos cearenses aderiram à paralisação das atividades administrativas nos Municípios do Interior do Ceará marcadas para esta sexta-feira, 31. Apenas os serviços essenciais, de urgência e emergência, continuaram disponíveis à população. A decisão havia sido tomada na reunião realizada na última terça-feira, 29, na sede da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), em Fortaleza, com a participação de mais de 80 gestores municipais.
Mais de 100 prefeitos cearenses aderiram à paralisação das atividades administrativas nos Municípios do Interior do Ceará marcadas para esta sexta-feira, 31. Apenas os serviços essenciais, de urgência e emergência, continuaram disponíveis à população. A decisão havia sido tomada na reunião realizada na última terça-feira, 29, na sede da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), em Fortaleza, com a participação de mais de 80 gestores municipais.
Os menos desavisados encontraram a maioria das
repartições públicas municipais, onde as prefeituras aderiram à manifestação,
de portas fechadas. Mesmo assim, segundo o gestores públicos o ato de protesto
foi divulgado nas emissoras de rádio. Não houve reclamação e a população
apoiou. Quem seguiu das localidades rurais para a sede dos municípios fez
apenas compras no comércio ou foi aos bancos. Alguns órgãos federais como o
Fórum de Justiça e o INSS estão de greve.
Segundo o presidente da Aprece em exercício, Evanildo
Simão, perfeito de Mauriti, a manifestação teve como objetivo sensibilizar os
governos Estadual e Federal acerca das dificuldades enfrentadas pelos gestores
públicos municipais. Apesar dos cortes de servidores temporários e
comissionados, além de outras medidas de contenção de despesas, que já estão
sendo realizadas, vários serviços sociais e até mais importantes, como a
assistência médica especializada, estão deixando de ser prestados à população.
Parte deles, como o prefeito de Quixadá, João Hudson
Bezerra, aderiram à mobilização.
Pela manhã ele seguiu para Fortaleza, onde
pretendia se encontrar com outros prefeitos do Interior. Além de um Ato Público
foram ao encontro do governador do Estado, Camilo Santana, a quem entregaram
uma carta endereçada à presidente Dilma Rousseff. Nesta cidade do Sertão
Central Secretarias e Departamentos não funcionaram. Apenas o Hospital
Municipal Eudásio Barroso e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), não deixaram
de atender a população.
Noutras cidades do Interior, como Acarape, Aiuaba,
Aratuba, Arneiroz, Barreira, Boa Viagem Capistrano, Chorozinho,
Ibiapaba , Itapajé, Itapiúna, Paramoti, Redenção, Ocara e General
Sampaio, os prefeitos aderiram a paralisação. Em São Bendito houve até encontro
na Câmara Municipal. Radialistas dessas cidades confirmaram adesão ao
movimento, mas a Aprece divulgará o balanço das manifestações somente na
segunda-feira, 3 de agosto, haviam informado os profissionais da radiodifusão.
Dos 184 municípios do Ceara, a estimativa é de que 120 prefeituras aderiram.
Dentre os perfeitos que resolveram não aderir ao
movimento paredista, estão o de Baturité, Canindé, Horizonte, Madalena,
Pacajus, Quixeramobim, São Gonçalo do Amarante, Tauá e Viçosa do Ceará.
Todavia, como a Aprece não divulgou nenhuma Nota oficial, a relação será
confirmada somente na segunda-feira, afirmaram vários radialistas, dentre eles
Domingos Távora, que acompanharam a mobilização, tanto na capital como no
Interior.
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