Canindé
Onze dos 15 vereadores da Câmara Municipal de Canindé, votaram em sessão realizada na manhã desta sexta-feira, 5, pelo afastamento do prefeito Celso Crisótomo de seu cargo eletivo pelo prazo de 90 dias. Segundo informações de servidores da Casa Legislativa a decisão dos vereadores teve como base a denúncia da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura possíveis irregularidades nos recursos financeiros da iluminação pública desta cidade do Sertão Central.
Onze dos 15 vereadores da Câmara Municipal de Canindé, votaram em sessão realizada na manhã desta sexta-feira, 5, pelo afastamento do prefeito Celso Crisótomo de seu cargo eletivo pelo prazo de 90 dias. Segundo informações de servidores da Casa Legislativa a decisão dos vereadores teve como base a denúncia da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura possíveis irregularidades nos recursos financeiros da iluminação pública desta cidade do Sertão Central.
A
decisão pelo afastamento foi tomada pelos vereadores Alexandre Anastácio,
Antônio de Pádua, Chico Justa, Edson Cavalcante, Francisco Abreu, Francisco
Alan, Heitor Pessoa, Jane Gomes, Júlio Cézar, Karlinda Coelho e Pedro Mirialdo,
com o objetivo de assegurar a isenção do processo que apura as supostas
irregularidades, e também para evitar a continuidade das condutas ilegais
praticadas pelo prefeito, acrescentou o servidor.
O
processo investigativo aponta para um desvio de mais de R$ 3,4 milhões do
dinheiro da taxa de iluminação pública da cidade. Os supostos desvios são
relativos ao período de 2013 a 2014. Conforme o vereador Júlio Cézar, conhecido
como “Alemão”, ficou apurado que os recursos públicos captados através da taxa
de iluminação pública foram desviados para diversos setores da administração
municipal, incluindo o pagamento de passagens aéreas e até a aquisição de
adesivos e compra de troféus esportivos.
A
respeito das denúncias, o prefeito Celso Crisóstomo considerou infundadas. Ele
informou à reportagem do Diário do Nordeste que está tranquilo a atribuiu a
manobra a uma "guerra política" à sua administração. "Todos os
recursos adquiridos através da taxa de iluminação publica estão sendo utilizados
com embasamento legal. A aplicação está sendo feita através de um Consórcio
Público de Desenvolvimento Integrado no qual foi incluído o Consórcio Regional
de Saúde", havia explicado.
Entretanto,
apenas os vereadores Rômulo Magalhães, Valdemar Filho, Zeleide Araújo e Maninho
Barroso foram contra o pedido de afastamento. No dia 27 de maio passado, o juiz
da 1ª Cara da Comarca de Canindé, Antônio Josimar Almeida Alves, havia
determinado a perda de função do gestor municipal. Celso Crisóstomo já está
ingressando com recurso na Justiça para retornar ao cargo. O vice-prefeito,
Paulo Justa, foi empossado como chefe do poder executivo municipal logo após o
término da sessão.
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