Barcos com barreiras de contenção ajudam no controle da mancha de
óleo no campo de Frade
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"O monitoramento mais recente indica que o óleo das linhas de exsudação próximas do fundo do oceano reduziu-se a um gotejamento ocasional", diz o comunicado da empresa.
A empresa enfatiza que a mancha de óleo "dissipou-se significativamente" e calcula em 65 barris o volume de petróleo atual visível na superfície oceânica.
De acordo com a previsão inicial da Chevron, o volume de óleo era de 400 a 650 barris e a mancha, localizada a cerca de 120 quilômetros do litoral, se afasta da costa em direção sudeste. A Chevron diz coordenar os recursos para supervisionar e recolher os resíduos de petróleo, missão para a qual destacou uma frota de 18 embarcações.
"A Chevron segue trabalhando em estreita parceria com sua contratada de perfuração, Transocean, nas operações de fechamento do poço. Todas as operações de perfuração de poços de desenvolvimento no campo permanecem suspensas", acrescenta a nota.
O acidente ocorreu na terça-feira da semana passada em um dos poços do Campo de Frade, a 370 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, a uma profundidade aproximada de 1,2 mil metros.
A Chevron Brasil iniciou as operações de fechamento do poço no domingo passado, quando recebeu aprovação da ANP.
Segundo a agência, a primeira fase de cimentação das fendas do poço prévias a seu abandono definitivo "foi concluída com sucesso". A entidade indicou que o abandono do poço e a conclusão das operações ocorrerão nos próximos dias.
O Campo de Frade conta com reservas estimadas entre 200 milhões e 300 milhões de barris de petróleo, segundo a Chevron, que começou a extração em 2009.
FONTE:
AGÊNCIA EFE
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