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sábado, 28 de março de 2015

Prefeitura de Quixadá acusa vereadores de arrombamento de posto de saúde

Quixadá
O departamento jurídico da Prefeitura de Quixadá está avaliando a possibilidade de processar vereadores deste município pelo arrombamento de um posto de saúde localizado no bairro Carrascal II, na periferia desta cidade. Uma servidora da Secretaria de Saúde de Quixadá registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia Regional da Polícia Civil, de dano no antigo posto de saúde do bairro. Caixas do medicamento, indicado como antitérmico e analgésico, também foram violadas.
O episódio ocorreu no início da tarde desta quinta-feira, 26, quando os vereadores Higo Carlos, Erení Lima “Capitão”, Kelton Dantas, Kleber Junior e Audênio Moraes revolveram inspecionar o prédio após receberem uma denúncia da existência de milhares de medicamentos vencidos naquele local. Higo Carlos informou que a porta do imóvel público estava aberta. Como não havia nenhum servidor entraram para constatar a irregularidade.
Através do seu portal oficial a Prefeitura de Quixadá divulgou que “alguns vereadores arrombaram um prédio da Secretaria Municipal de Saúde de Quixadá, localizado no Bairro Carrascal II, na tentativa de comprovar denúncias de natureza caluniosa”. Diz ainda a Prefeitura que desejosos de encontrar medicamentos vencidos, os parlamentares deram de cara com diversas caixas com medicamentos em perfeito estado de conservação e completamente regularizados.
A Prefeitura de Quixadá repudiou a atitude dos vereadores os classificando de arrombadores do patrimônio público. “Destruíram o trinco da porta no local onde os medicamentos estavam acondicionados. Não satisfeitos com esta abordagem grosseira, violaram várias caixas no intuito de comprovar suas denúncias vazias. As caixas que estavam bem arrumadas foram despejadas na calçada e ali foram deixadas sem qualquer cuidado”.
A Prefeitura ainda contestou insinuações de incineração irregular de medicamentos e ressaltou que o local onde as caixas estão armazenadas é fechado. A chave fica com a própria secretária de saúde, Selene Bandeira Nunca houve nenhuma indicação de risco, e um vigilante estava orientado a fazer a segurança do local durante a noite. O local não era abandonado, mas sim um prédio utilizado pela prefeitura e constantemente vistoriado. Os medicamentos estavam neste local porque a Central de Armazenamento Farmacêutico (CAF) não comportou a quantidade enviada pelo Governo Estadual.

Após saber do conteúdo divulgado pela Prefeitura o vereador Higo Carlos reiterou que nenhum dos vereadores arrombou o prédio público, segundo ele, abandonado. “Encontramos crianças brincando lá dentro. Solicitamos o apoio da Polícia e acompanhamos o encaminhamento dos medicamentos até a Polícia Civil. Como não a Polícia não tinha onde armazena-los, lá, uma servidora da Prefeitura se responsabilizou pelas caixas”, completou.

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