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sábado, 28 de março de 2015

Escolha de Júlio César para coordenação da Bancada do Nordeste é uma vitória da meritocracia, diz Danilo Forte

Brasília
Na primeira reunião dos parlamentares nordestinos em 2015, o peemedebista pediu mais atenção dos colegas para recuperar o papel de instituições como BNB, Sudene e DNOCS


A definição do nome do deputado Júlio César (PSD-PI) para assumir a coordenação da Bancada do Nordeste no Congresso Nacional é uma vitória da meritocracia e do conhecimento, disse Danilo Forte (PMDB-CE).

A declaração do parlamentar cearense ocorreu na manhã desta quinta-feira, 26, durante o primeiro “Café da Manhã” promovido pelo grupo parlamentar suprapartidário da região Nordeste que possui 151 deputados e 27 senadores.

“Acho que não tem ninguém mais capaz, mais dedicado a esta bancada, do que o nosso deputado Júlio César”, falou Danilo.

“Júlio César sem sombras de dúvidas é um estudioso das causas nordestinas, é um trabalhador, um abnegado e com certeza dará voz, mérito e conhecimento a todas as nossas questões”, continuou o peemedebista cearense.

Pacto federativo
Danilo Forte que preside a Comissão Especial da Câmara que analisa um novo pacto federativo comentou, ainda, que seria importante os membros da Bancada do Nordeste se unirem em torno do colegiado para garantir uma reforma federativa que contemple um modelo mais equilibrado no desenvolvimento regional.

“Eu acho que dentro deste contexto, nada melhor e mais exemplar que o exemplo do Nordeste. O Nordeste que tem um terço da população brasileira e corresponde a menos de 14% da produção da riqueza nacional. Apenas 13,6%. Isso precisa ser reequilibrado. E a equação deste equilíbrio com certeza passará por esta comissão”, disse.

“Então o que eu poderia era exatamente que a gente pudesse fazer um trabalho dentro da comissão do pacto federativo para que dentro do planejamento nosso da repactuação do pacto federativo dar instrumentos e elementos para que a gente possa fazer esse equilíbrio, diminuir esse desequilíbrio regional que o País persiste em conviver”, complementou.

Apoio às instituições
O peemedebista pediu também aos demais colegas nordestinos de Congresso Nacional uma maior atenção dos parlamentares da região no sentido de recuperar o papel de instituições regionais de fomento a economia como o Banco do Nordeste (BNB), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

“Eu acho que nós temos duas grandes temáticas a serem adotadas, como bem falou o (deputado) Uldurico (PTC-BA). Um, o lado dos projetos estruturantes, que estão aí às questões das refinarias de novo, há 30 anos na pauta. E por outro lado, a questão das nossas instituições como DNOCS, Sudene e Banco do Nordeste”, acrescentou.

“Não dá mais para ter um DNOCS agonizando. Que num período desses de cinco anos de seca está sem papel. Sobrou para o DNOCS o papel de cavar poço e não pode cavar poço porque a procuradoria não deixa. O Ceará é o único Estado do Brasil que tem que ter outorga para se poder cavar poço para tirar água, inclusive para subsistência de comunidades carentes”, finalizou.

O parlamentar cearense critica a postura do fórum dos governadores da região “ser apenas um convescote de correligionários”. Ele exige uma postura mais altiva. “O povo está cansado de conversa fiada e de blá-blá-blá. O povo quer solução”, concluiu.

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