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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Trânsito de Quixadá tem dificuldades por falta de estrutura


Quixadá
Ruas e avenidas esburacadas. Esse é o quadro apontado pelos motoristas e motociclistas de Quixadá, considerada a maior cidade do Centro do Estado. Segundo a maioria dos condutores, o problema da deterioração das vias começou em meados de 2007, com o início das obras do Sanear II, programa de saneamento básico promovido pela Cagece.
Aliado às péssimas condições da malha viária, o número de veículos em trânsito multiplicou-se. São mais de 30 mil em circulação. Já é possível perceber a “hora do rush”, pela manhã cedo, ao meio-dia e no fim da tarde, quando há maior movimentação no entorno das escolas.
Mesmo nos horários considerados de menor movimento também é difícil trafegar de um lado a outro da cidade. A falta de estacionamentos na área comercial é outro problema. Um projeto elaborado no início da gestão do prefeito João Hudson Bezerra, com o intuito de resolver a demanda, ainda não saiu do papel.
O descontentamento é geral, tanto dos lojistas como dos consumidores. Havia expectativa de recuperação da manta asfáltica e do estacionamento rotativo ainda no início deste segundo semestre, “mas acabaram ficando na promessa”, de acordo com um assessor direto do administrador municipal.
Segundo o superintendente do Departamento Municipal de Trânsito (DMT) de Quixadá, Blasco Monte, os problemas estão sendo solucionados. Todavia, os trabalhos serão iniciados somente após o período eleitoral. Na lista de ações estão a criação de estacionamentos rotativos, a implantação de fotossensores e de redutores de velocidade de solo, conhecidos como tachões. Faixas de pedestres também serão pintadas.
Na opinião do superintendente do DMT de Quixadá, o problema maior está na falta de educação dos condutores, que poderiam colaborar para amenizar o problema. “Como não respeitam as regras, o problema é maior”, diz.
Recursos
Na avaliação do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de Quixadá, Carlos Vitorino Cavalcante, mais conhecido como “Carlinhos”, o problema é somente de falta de gestão. Ao longo de dois anos a administração municipal poderia ter atualizado os projetos de recuperação das artérias públicas. “O Ministério das Cidades tem recursos para obras dessa natureza. Restam apenas articulações políticas e emendas parlamentares para conseguir os recursos para a obra. O valor estimado era de R$ 4 milhões há cerca de seis anos. Reajustada, a obra chega hoje aos R$ 12 milhões”, ressaltou.
Acerca das dificuldades no tráfego, Carlinhos apontou como uma das soluções a implantação de linhas regulares de ônibus. O projeto de Lei de Transportes Coletivos foi apresentado pelo vereador Higo Carlos e aprovado pela Câmara Municipal em dezembro do ano passado. Com a aprovação, a Prefeitura foi autorizada a proceder estudos e a implantar o serviço no âmbito urbano, mas, até a publicação desta edição, a gestão municipal ainda não havia se manifestado a respeito do tema.
Veja a reportagem completa no Diário do Nordeste > Trânsito é dificultado em Quixadá.

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