Quixadá
Ruas e avenidas esburacadas. Esse é o quadro apontado pelos motoristas e motociclistas de Quixadá, considerada a maior cidade do Centro do Estado. Segundo a maioria dos condutores, o problema da deterioração das vias começou em meados de 2007, com o início das obras do Sanear II, programa de saneamento básico promovido pela Cagece.
Ruas e avenidas esburacadas. Esse é o quadro apontado pelos motoristas e motociclistas de Quixadá, considerada a maior cidade do Centro do Estado. Segundo a maioria dos condutores, o problema da deterioração das vias começou em meados de 2007, com o início das obras do Sanear II, programa de saneamento básico promovido pela Cagece.
Aliado às péssimas condições da malha viária, o número de
veículos em trânsito multiplicou-se. São mais de 30 mil em circulação. Já é
possível perceber a “hora do rush”, pela manhã cedo, ao meio-dia e no fim da
tarde, quando há maior movimentação no entorno das escolas.
Mesmo nos horários considerados de menor movimento também é
difícil trafegar de um lado a outro da cidade. A falta de estacionamentos na
área comercial é outro problema. Um projeto elaborado no início da gestão do
prefeito João Hudson Bezerra, com o intuito de resolver a demanda, ainda não
saiu do papel.
O descontentamento é geral, tanto dos lojistas como dos
consumidores. Havia expectativa de recuperação da manta asfáltica e do
estacionamento rotativo ainda no início deste segundo semestre, “mas acabaram
ficando na promessa”, de acordo com um assessor direto do administrador
municipal.
Segundo o superintendente do Departamento Municipal de Trânsito
(DMT) de Quixadá, Blasco Monte, os problemas estão sendo solucionados. Todavia,
os trabalhos serão iniciados somente após o período eleitoral. Na lista de
ações estão a criação de estacionamentos rotativos, a implantação de
fotossensores e de redutores de velocidade de solo, conhecidos como tachões.
Faixas de pedestres também serão pintadas.
Na opinião do superintendente do DMT de Quixadá, o problema
maior está na falta de educação dos condutores, que poderiam colaborar para
amenizar o problema. “Como não respeitam as regras, o problema é maior”, diz.
Recursos
Na avaliação do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de
Quixadá, Carlos Vitorino Cavalcante, mais conhecido como “Carlinhos”, o
problema é somente de falta de gestão. Ao longo de dois anos a administração
municipal poderia ter atualizado os projetos de recuperação das artérias
públicas. “O Ministério das Cidades tem recursos para obras dessa natureza.
Restam apenas articulações políticas e emendas parlamentares para conseguir os
recursos para a obra. O valor estimado era de R$ 4 milhões há cerca de seis
anos. Reajustada, a obra chega hoje aos R$ 12 milhões”, ressaltou.
Acerca das dificuldades no tráfego, Carlinhos apontou como uma
das soluções a implantação de linhas regulares de ônibus. O projeto de Lei de
Transportes Coletivos foi apresentado pelo vereador Higo Carlos e aprovado pela
Câmara Municipal em dezembro do ano passado. Com a aprovação, a Prefeitura foi
autorizada a proceder estudos e a implantar o serviço no âmbito urbano, mas,
até a publicação desta edição, a gestão municipal ainda não havia se
manifestado a respeito do tema.
Veja a reportagem
completa no Diário do Nordeste > Trânsito é dificultado em
Quixadá.
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