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sexta-feira, 13 de março de 2015

Técnico em agropecuária lucra com serviços de radiestesia em Quixadá

Quixadá
Acostumado a localizar onde há poços de água subterrâneos utilizando apenas uma vareta de madeira e um pêndulo, o técnico em Agropecuária Rivaldo Leite, 56 anos, também conhecido como “Seu Menino”, está feliz com o número de clientes à procura das suas habilidades com sua técnica, uma pseudociência conhecida como radiestesia. Apesar de angustiado com o prolongamento da estiagem no Nordeste, para ele o período está sendo de “vacas gordas”. Ao longo de mais de 20 anos dedicados a essa atividade nunca foi tão procurado.
Para quem recebe vencimentos mensais de R$ 1.200,00 da Prefeitura de Quixadá na função de coordenador do Conselho de Defesa Civil Municipal (Condema), responsável pela Operação Pipa neste Município do Sertão Central do Ceará, suas habilidades em radiestesia estão auxiliando significativamente no orçamento familiar. Embora cobre apenas R$ 700,00 por cada serviço, do início de 2014 até os dias atuais ele já indicou mais de 50 poços em vários municípios do Ceará e até no Rio Grande do Norte.
Se por um lado “Seu Menino” está triste com a seca estendida nos três últimos anos, pelo outro está feliz em poder trazer do subsolo o alívio para muita gente. Ele garante acerto de 90 a 93% nas suas análises. Além de definir a profundidade das fendas ainda dá o diagnóstico da qualidade da água. Por conta dos resultados, enquanto as chuvas não voltam a banhar com abundância o Estado, a lista de pedidos na sua agenda só aumenta. “Às vezes a alegria vem para alguns nos momentos mais difíceis para outros. Se recebi esse dom, tenho que aproveita-lo”, ressalta.
Neste últimos 12 meses, além de Quixadá, terra a qual adotou como seu lar definitivo após chegar de sua terra natal, Aurora, na região do Cariri, “Seu Menino” realizou trabalhos com sua técnica exótica em Quixeramobim, Madalena, Ocara, Banabuiú, Morada Nova, Guaiúba, Maranguape, Caucaia, e Cascavel. Ainda segundo o radiestesista, a Prefeitura de Ibicuitinga lhe contratou para indicar o local de perfuração de 27 poços.
Mas foi em Boa Viagem que encontrou o seu mais recente desafio. Após o proprietário de uma fazenda na localidade de Pedra da guia, situada a pouco mais de 15Km do Centro da cidade gastar com a perfuração de 10 poços, sem encontrar água, contratando uma empresa com geólogo, por exigência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), foi nas mãos dele, indicando o local do 11º poço que o fazendeiro acabou encontrando água. “O poço deu vazão de 10.200 litros por minuto é a água é boa”, comentou feliz disponibilizando o seu telefone para outros interessados, (88) 9615 1593.

Veja a reportagem no Diário do Nordeste > Quem ganha dinheiro com a estiagem no Semiárido ? 

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