Quixadá
Dois meses após o Governo Federal ter estabelecido o novo reajuste no salário dos professores públicos em 13,01% apenas 30 municípios do Ceará estão cumprindo a Lei do Piso Nacional do Magistério. Esse é o resultado do último levantamento feito pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) junto aos sindicatos de servidores filiados. Quixadá e Ibaretama, municípios do Sertão Central, se destacam por terem concedido percentuais acima do estabelecido, com 20% e 17% respectivamente.
Dois meses após o Governo Federal ter estabelecido o novo reajuste no salário dos professores públicos em 13,01% apenas 30 municípios do Ceará estão cumprindo a Lei do Piso Nacional do Magistério. Esse é o resultado do último levantamento feito pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) junto aos sindicatos de servidores filiados. Quixadá e Ibaretama, municípios do Sertão Central, se destacam por terem concedido percentuais acima do estabelecido, com 20% e 17% respectivamente.
Ainda de acordo com
o levantamento da Fetamce, noutros dois municípios, Canindé e Ocara, foram
beneficiados apenas os professores com formação de Nível Médio. Nas outras 28
cidades o índice de reposição salarial foi aplicado de forma linear,
contemplando também os educadores graduados, mestres e doutores. Maracanaú teve
crescimento dos salários de 10% para todos. Já em Quixeramobim, só se alcançou
o reajuste de Nível Médio, que ficou em 8,02%.
Sobre os outros
municípios onde o piso dos professores ainda não está sendo cumprido, o
presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) Expedito
José do Nascimento, informou haver interesse de todas as prefeituras em pagarem
o piso estabelecido pelo Governo. Entretanto, a maioria está enfrentado
problemas financeiros e buscando readequar suas folhas de pagamento. Quando
concluírem os estudos de impacto nas suas contas as prefeituras efetuarão o
pagamento com data retroativa.
O presidente da
Aprece ressaltou como principal dificuldade para os gestores públicos
municipais o esforço na melhoria da qualidade de ensino. Expedito do Nascimento
citou como exemplo a redução do número de alunos por sala de aula, antes na
média de 40 e agora no máximo 25. Com essa mudança os municípios foram obrigados
a admitir mais professores, todavia, o repasse feito pelo Ministério da
Educação é feito pelo número de alunos e não acompanhou as reais necessidades
financeiras de valorização dos educadores.
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