Brasília - A greve dos
professores das universidades federais completou um mês ontem (17) sem nenhuma
perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu
apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira
dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de
Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a
proposta for considerada boa.
Na
última terça-feira (12), o governo federal chegou a pedir, sem sucesso, uma
“trégua” de 20 dias aos professores federais para continuar as negociações. O
secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio
Mendonça, disse que o governo se comprometeria a apresentar ao fim desse prazo
uma proposta para solucionar o impasse em torno da reestruturação da carreira,
principal reivindicação dos professores.
Além de
não concordar com a “trégua”, os grevistas criticaram a postura do governo.
“Estamos, desde o segundo semestre de 2010, esperando propostas concretas do
governo para podermos conversar com a categoria e isso não aconteceu. Não deu
para acreditar que o governo chegou falando em “trégua”. Foi uma coisa fora da
realidade.”
A greve
já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da
reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe)
anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A
paralisação deve atingir 40 mil servidores.
Este blog é associado à: Associação da Imprensa do Sertão Central - AISC
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