Fotos Cleumio Pinto |
QUIXADÁ - A greve dos professores da rede estadual de ensino foi marcada na manhã desta Quarta-Feira (09), com uma concentração de Professores, Funcionários das escolas e Alunos na principal praça de eventos do município. Com apitaço, faixas e palavras de ordem tomaram inicialmente os semafaros que ficam as margens da praça e em seguida invadiram as ruas do centro da cidade, com carros de som explicando a população o motivo que o levaram a este ato de greve.
Professor Aurizo Menezes Pereira |
Conforme o professor Aurizo Menezes Pereira, 12 anos de magistério lecionando na Escola de Ensino Médio Cel. Virgilio Távora ( Colégio Estadual), não estamos brigando por salários e sim pela valorização do Plano de Cargos e Carreira, o Piso Salarial Nacional que até o momento o nosso Governador não aderiu. Lembrando que Cid foi um dos governadores que entrou com uma ação de inconstitucionalidade da lei que obriga os Estados e Municípios a se adequarem a nova lei.
Os populares que assistiam o movimento grevista nas ruas aplaudiam e gritavam apoio aos professores, além de muitos alunos que acompanharam os professores nesta luta por melhores condições de ensino e uma educação mais valorizada.
Estudante do Colégio Estadual Raylane Livia da Silva |
A aluna da Escola de Ensino Médio Cel. Virgilio Távora ( Colégio Estadual), do Segundo ano Raylane Livia da Silva 16 anos, "não só apoio como fico decepcionada com a atitude de nossos políticos que não estão nem aí para o povo, a educação já esta defasada e com professores desestimulados nos contagia deixando sem animo para estudar", diz a aluna
A indignação através de faixas e cartazes |
Várias faixas de indignação são carregadas por professores e alunos pedindo o apoio da população e uma compreensão pelo estado de greve deflagado pelo Sindicato. "GREVE COM DIGNIDADE E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE", "PROFESSORES NA RUA. GOVERNADOR, A CULPA É SUA!", "GREVE: QUEM EDUCA TAMBÉM LUTA! EDUCAÇÃO DE QUALIDADE; CADÊ?".
Além de Professores Funcionários também participaram |
Muitos professores que poderiam estar nesta caminhada de luta, foram impedidos de sair da sala de aula pela pressão do governo, os professores que entraram agora e ainda estão em estado probatório e os que prestam serviços. "Não estão de corpo mas estão de espirito nos apoiando nesta luta que é de todos", afirma o Professor Aurizio.
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