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sábado, 2 de abril de 2011

QUIXADÁ PROPÕE METAS DE COMBATE ÀS DROGAS

Grupos de trabalho apostam em políticas de inserção e de repressão para reduzir o consumo de crack em Quixadá
Representantes de diversos segmentos da sociedade de Quixadá se reuniram para traçar estratégias
Foto: EDGARDO MORAES
Quixadá Conhecida como uma das cidades mais problemáticas do Estado, onde até pouco tempo atrás existia inclusive uma "cracolândia", Quixadá discutiu estratégias de prevenção, tratamento, reinserção social e de repressão ao tráfico de drogas. Esses temas foram abordados no I Fórum Quixadaense de Debates, realizado esta semana na Câmara de Vereadores da cidade. Na ocasião, foi criada a comissão provisória para formação do Conselho Municipal Antidrogas, o primeiro da região, segundo os organizadores.

O Fórum, promovido pelo gabinete da Prefeitura e Secretaria de Saúde de Quixadá, em parceria com Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, contou com a participação de representantes de vários segmentos sociais, dentre eles comerciantes, líderes comunitários, religiosos e profissionais da saúde, da educação e da segurança pública.

Uma das propostas é a inserção de dependentes químicos, ainda em tratamento, por meio de sistema obrigatório de cotas junto às empresas e indústrias foi uma delas. Segundo os mediadores do eixo reinserção social, os adictos em recuperação precisam de ocupações.

Na área de repressão foram apresentadas como alternativas a implantação de circuito externo de monitoramento em áreas críticas, do Disque-Denúncia pelo 0800, a criação de um mapa virtual dessas áreas, com o auxílio de internautas e até premiação pela captura de traficantes, como ocorre com a apreensão de armas de fogo. Outro aspecto abordado por este grupo foi a responsabilidade dos organizadores de eventos privados em relação ao tráfico e consumo de drogas nas festas em locais fechados. Outra novidade do Fórum foi o anúncio da implantação do Centro e Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas, o (Caps AD), neste Município. O comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Policial Militar, Edivar Rocha, e o delegado regional, Marcos de Lira, apresentaram o diagnóstico da segurança pública regional. "Mais de 20% da população desta cidade já usou ou continua consumindo drogas pesadas".

As propostas elaboradas durante os debates serão apresentadas no Fórum Regional, que será nesta cidade. A data ainda não foi definida. Após o encontro com as cidades vizinhas será elaborado o relatório de demandas a serem defendidas no Encontro estadual e, em seguida, no Fórum Nacional.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDES

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