Grupos de trabalho apostam em políticas de inserção e de repressão para reduzir o consumo de crack em Quixadá
Quixadá Conhecida como uma das cidades mais problemáticas do Estado, onde até pouco tempo atrás existia inclusive uma "cracolândia", Quixadá discutiu estratégias de prevenção, tratamento, reinserção social e de repressão ao tráfico de drogas. Esses temas foram abordados no I Fórum Quixadaense de Debates, realizado esta semana na Câmara de Vereadores da cidade. Na ocasião, foi criada a comissão provisória para formação do Conselho Municipal Antidrogas, o primeiro da região, segundo os organizadores.
O Fórum, promovido pelo gabinete da Prefeitura e Secretaria de Saúde de Quixadá, em parceria com Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, contou com a participação de representantes de vários segmentos sociais, dentre eles comerciantes, líderes comunitários, religiosos e profissionais da saúde, da educação e da segurança pública.
Uma das propostas é a inserção de dependentes químicos, ainda em tratamento, por meio de sistema obrigatório de cotas junto às empresas e indústrias foi uma delas. Segundo os mediadores do eixo reinserção social, os adictos em recuperação precisam de ocupações.
Na área de repressão foram apresentadas como alternativas a implantação de circuito externo de monitoramento em áreas críticas, do Disque-Denúncia pelo 0800, a criação de um mapa virtual dessas áreas, com o auxílio de internautas e até premiação pela captura de traficantes, como ocorre com a apreensão de armas de fogo. Outro aspecto abordado por este grupo foi a responsabilidade dos organizadores de eventos privados em relação ao tráfico e consumo de drogas nas festas em locais fechados. Outra novidade do Fórum foi o anúncio da implantação do Centro e Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas, o (Caps AD), neste Município. O comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Policial Militar, Edivar Rocha, e o delegado regional, Marcos de Lira, apresentaram o diagnóstico da segurança pública regional. "Mais de 20% da população desta cidade já usou ou continua consumindo drogas pesadas".
As propostas elaboradas durante os debates serão apresentadas no Fórum Regional, que será nesta cidade. A data ainda não foi definida. Após o encontro com as cidades vizinhas será elaborado o relatório de demandas a serem defendidas no Encontro estadual e, em seguida, no Fórum Nacional.
Representantes de diversos segmentos da sociedade de Quixadá se reuniram para traçar estratégias Foto: EDGARDO MORAES |
O Fórum, promovido pelo gabinete da Prefeitura e Secretaria de Saúde de Quixadá, em parceria com Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, contou com a participação de representantes de vários segmentos sociais, dentre eles comerciantes, líderes comunitários, religiosos e profissionais da saúde, da educação e da segurança pública.
Uma das propostas é a inserção de dependentes químicos, ainda em tratamento, por meio de sistema obrigatório de cotas junto às empresas e indústrias foi uma delas. Segundo os mediadores do eixo reinserção social, os adictos em recuperação precisam de ocupações.
Na área de repressão foram apresentadas como alternativas a implantação de circuito externo de monitoramento em áreas críticas, do Disque-Denúncia pelo 0800, a criação de um mapa virtual dessas áreas, com o auxílio de internautas e até premiação pela captura de traficantes, como ocorre com a apreensão de armas de fogo. Outro aspecto abordado por este grupo foi a responsabilidade dos organizadores de eventos privados em relação ao tráfico e consumo de drogas nas festas em locais fechados. Outra novidade do Fórum foi o anúncio da implantação do Centro e Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas, o (Caps AD), neste Município. O comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Policial Militar, Edivar Rocha, e o delegado regional, Marcos de Lira, apresentaram o diagnóstico da segurança pública regional. "Mais de 20% da população desta cidade já usou ou continua consumindo drogas pesadas".
As propostas elaboradas durante os debates serão apresentadas no Fórum Regional, que será nesta cidade. A data ainda não foi definida. Após o encontro com as cidades vizinhas será elaborado o relatório de demandas a serem defendidas no Encontro estadual e, em seguida, no Fórum Nacional.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDES
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