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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

OPERAÇÃO EXTERMINADOR DO FUTURO PRENDE EX-PREFEITO DE MARACANAÚ

Cumpridos 6 mandados de prisão preventiva e 3 de busca e apreensão

O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil desencadearam, nesta quarta-feira (10), a Operação Exterminador do Futuro, para coibir a prática do aborto. Foram cumpridos 6 mandados de prisão preventiva e 3 de busca e apreensão.
Entre os presos, está o médico e ex-prefeito de Maracanaú, Dionísio Broxado Lapa Filho. A clínica Dionísio Lapa e Associação Beneficente Médica da Pajuçara que funcionavam no distrito de Pajuçara, em Maracanaú, foram fechados.
Dionísio Broxado Lapa Filho era dono de um hospital em Maracanaú e de uma clínica particular no Bairro de Fátima, em Fortaleza.
Estratégia: médico atendia depois das 18h e realizava 5 abortos por dia
Os promotores explicaram que o médico usava de uma estratégia para livrar-se de uma eventual prisão durante o cumprimento de mandado de busca em sua clínica. Geralmente, ele realizava os procedimentos (abortos) após às 18 horas, quando não é permitido por lei o cumprimento de mandados de busca.
Broxado foi preso com mais cinco pessoas. Além do médico, também foram presos Adriana Fernandes Vieira (secretária), Ricardo Henrique de Lima (diretor de hospital), Antônia Deusanira Mota Teixeira (atendente), Francisco José de Lima (Segurança) e José Wilton do Carmo (também segurança).
O último acusado foi preso, em flagrante, por portar arma de fogo e munição, sendo autuado no plantão do 34º DP (Centro).

A operação é resultado de 5 meses de investigação conjunta da Polícia Civil e o Ministério Público.
Aborto custava R$ 2 mil e clínica realizava há pelo menos 30 anos
De acordo com as investigações, a clínica atuava há pelo menos 30 anos e cobrava até R$ 2 mil pela prática.
"Os colegas do Ministério Público viram que o tempo era favorável, as investigações foram acontecendo e culminou com o êxito da operação", afirmou o promotor Marcos William Leite.
Segundo Marcos William Leite, não houve resistência à prisão. "Foi tudo muito tranquilo. A prisão de 4 em casa e 2 na clínica".
Marcos William Leite garante que as investigações na Capital e no Estado vão continuar. "Independente do cunho ideológico e religioso, o aborto é crime e como tal deve ser combatido", reforçou.

FONTE: PORTAL VERDES MARES

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