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terça-feira, 28 de julho de 2009

GRIPE SUÍNA EM QUIXADÁ, UNIVERSITÁRIO CONTRAI VIRUS EM BRASILIA

QUIXADÁ, ALERTA CONTRA GRIPE SUÍNA



Em três dias, seis novos casos de gripe suína foram confirmados no Ceará, aumentando de 25 para 31 o número de registros da doença no Estado. Um dos casos é de um homem de 31 anos que mora em Quixadá e contraiu o vírus em viagem a Brasília
Por Tiago Braga
Os 31 casos confirmados de gripe A (suína) no Ceará se espalham por 14 bairros de Fortaleza. O mais atingido é o Meireles, onde moram sete pessoas que contraíram o vírus H1N1. Também há casos na Aldeota (3), Centro (3), Cocó (2), Dionísio Torres (2), Mondubim (2), Cambeba (1), Cidade dos Funcionários (1), Joaquim Távora (1), Maraponga (1), Messejana (1), Papicu (1), Parquelândia (1) e Praia do Futuro (1).
Os quatro casos restantes foram de um homem de 31 anos que mora em Quixadá e de três pessoas que residem no Sudeste e estavam de férias em Fortaleza quando procuraram atendimento médico. O paciente de Quixadá contraiu o vírus em Brasília (DF), onde foi passar as férias. “Ele está em Fortaleza, onde também tem residência. Veio de Brasília direto pra cá. Nem chegou a ir a Quixadá”, explica o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle do Vírus Influenza A, Manoel Fonseca.
O homem de Quixadá está entre os seis novos casos confirmados no Ceará e divulgados ontem pela Secretaria da Saúde (Sesa). Em três dias, o número de registros da doença no Estado aumentou de 25 para 31. Segundo Fonseca, todos os pacientes passam bem, sem necessidade de internação hospitalar. O de Quixadá continua de quarentena, em sua residência na Capital. Ele só deve voltar para Quixadá quando estiver totalmente curado.
Os outros cinco novos casos são de pessoas que moram em Fortaleza e haviam viajado para Argentina, Brasília, Estados Unidos e São Paulo. Duas delas moram no Cocó e o restante nos bairros Cidade dos Funcionários, Centro e Parquelândia. Levando em conta todos os 31 casos, o que se nota é que a maioria das pessoas que contraiu o vírus é jovem (a média é de 26 anos) e havia viajado para o Exterior ou para outro estado do Brasil. “Os casos aqui têm sido leves. Até porque a maioria foi registrada em pessoas que estão fora do grupo de risco (idoso, gestante, criança ou doença pré-existente)”, lembra o presidente do comitê.
Embora o número de casos no Ceará aumente a cada novo boletim, Fonseca garante que a situação no Estado está sob controle. “A gente até esperava um número maior de casos no mês de julho, por causa das férias. E é bom ressaltar que no Ceará ainda não temos casos de transmissão sustentada (quando o vírus circula dentro do território)”, enfatiza. As três pessoas que contraíram o vírus em Fortaleza tiveram contato com pessoas já infectadas. “Nesses casos, a gente encontrou vínculo epidemiológico, não é transmissão sustentada”, diferencia.
Quem tiver suspeita de ter contraído gripe A deve procurar um posto de saúde ou um médico de sua confiança. Os casos mais graves são encaminhados para os hospitais. No Ceará, são duas unidades de referência: o Hospital São José (adultos) e o Hospital Infantil Albert Sabin (crianças). Dentre as principais recomendações para evitar o contágio da doença estão lavar as mãos regularmente, usar lenços descartáveis quando for tossir ou espirrar, não compartilhar objetos pessoais e evitar tocar nos olhos, boca e nariz.
E-MAIS
Vinte e um casos continuam em monitoramento no Estado. Você pode tirar dúvidas sobre a gripe suína no Disque Influenza A (0800 280 0808). Outra opção é acessar o site http://www.saude.gov.br/.
Segundo o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle do Vírus Influenza A, Manoel Fonseca, quem já contraiu o vírus da gripe suína fica imune a ele. O problema é que o vírus (assim como o da gripe comum) sofre mutações. “Se houver uma modificação (no vírus) a pessoa pode pegar de novo, só que lá pro próximo ano”, diz
A Influenza A é uma doença respiratória. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, como a gripe comum.
Das 45 mortes confirmadas no Brasil por causa da gripe suína, 20 foram em São Paulo, 16 no Rio Grande do Sul, cinco no Rio de Janeiro e quatro no Paraná.


FONTE: O POVO ONLINE


Secretária de Saúde Municipal de Quixadá em entrevista confirma o caso do homem que foi atendido no Hospital São José e mais dois suspeitos também que estiveram na excusão dos universitários em Brasilia, uma jovem que foi atendida no Hospital Eudasio Barroso, hoje (28/07) ainda encontrava-se em observação e o outro foi liberado porém recebeu todas as orientações que deve tomar e continua sendo monitorado pela Secretaria.


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