Festa da Pascoa realizada quarta-feira (25) - Fotos Cleumio Pinto |
QUIXADÁ – No
Bairro de Campo Novo, um dos mais populosos de Quixadá, com um índice de
violência e jovens envolvidos com trafico de drogas elevado, existe uma
entidade que trabalha junto as adolescentes que tem gravidez
precoce são acolhidas tem todo um trabalho psicossocial para recuperação
destas jovens. Festas comemorativas são realizadas envolvendo todas as jovens com apresentações e comidas onde demonstram seus novos dotes.
A Associação Maria Mãe de Vida, que iniciou seu trabalho de
maneira informal no ano de 1990, com o padre Adolfo Serripierro (Sacerdote -
Ginecologista, Obstetra) e Irmã Elizabete Mereu (Italiana – Pediatra) visitando
meninas/adolescentes em situação de risco (Violência, Abuso e Exploração
Sexual, Drogadição, Gravidez Precoce), em visitas eles sentiam a dura realidade
dessas mulheres e assim buscaram ajuda de pessoas voluntárias, viabilizaram o
atendimento médico-psicológico e algumas atividades de iniciação profissional.
Hoje conta com 07 pontos de acolhimento, 5 são na capital cearense,
dois no interior do estado, um em Juazeiro do Norte e outro em Quixadá. A
comunidade São Camilo de Léllis em
Quixadá e a difusora deste grande ato de humanidade. Com uma atenção voltada no
atendimento sócio educacional e atendimento de saúde de mulheres (preferencialmente
adolescentes e grávidas) em situação de riscos.
Em Quixadá, cerca de cinco anos a Comunidade São Camilo de
Léllis atende adolescentes que procuram apoio para conseguirem superar
situações de riscos, assim atendendo o objetivo defendido pelo seu fundador
Padre Adolfo. A irmã Poliana, coordenadora da Comunidade no Bairro do Campo
Novo, sente-se muito gratificada com as mudanças e declarações das jovens que
são atendidas, e pede a ajuda de todos para manter esta obra.
Maria Marluzia, 38 anos, participa cerca de um ano, entrou para
participar de um curso de Corte e Costura e hoje além de ter aprendido a
profissão tornou-se educadora e contribui com a entidade com seus serviços,
Marluzia afirma que conseguiu receber o acolhimento e com
isso modificou sua forma de pensar e ver o mundo lá fora. “Hoje minha filha que
tem 8 anos, Kailiane Martins já participa do corpo de dança e faz varias
apresentações”, afirma Marluzia. Outra Educadora Fatima Silva, 3 anos, vem
participando das mudanças que muitas jovens tem passado por esta casa, após o
acolhimento recebido, com carinho, atenção, respeito e acima de tudo
compreensão.
As Jovens atendidas com
cursos de pintura, corte costura, bordados, culinária, informática e uma atenção
toda especial dispensada por seus educadores que procuram realizar um trabalho
social onde consiga refletir na vida destas meninas atendidas. Samila
Cavalcante, 18 anos, gravida de 4 meses iniciou o acompanhamento juntamente com
a gravidez, casada e afirma que até mesmo seu comportamento em casa tem sido
notado uma verdadeira mutação, pois tem dado mais atenção aos familiares e tem
respeitados a todos com isso tem recebido mais carinho como resposta, “estou
fazendo o enxoval do meu bebe nos cursos que estou realizando”, alegria em suas
palavras ao relatar tal façanha. Aparecida Moreira, 27 anos, quatro filhos, já
participa a 4 anos e tem feito vários cursos, como culinária, pintura e bordado
sendo uma terapia, ao realizar os cursos fica calma e tem uma ocupação, hoje já
tem uma renda extra através de serviços prestados em costuras que realiza
praticando o oficio adquirido na casa de acolhida.
SERVIÇOS:
DOAÇÕES: AGÊNCIA 3655-2 - C/C 212471-8 BANCO DO BRASIL
AGENDE UMA VISITA: 88 3414 3410
LOTEAMENTO BOM VISTA, 41
– PUTIÚ - PX AO SÃO GERALDO.
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