Chamar nosso Planeta de “Mãe Terra” pode ser
uma adesão à Hipótese de Gaia, segundo a qual a Terra é um ser vivo.
Mas pode ser também uma metáfora. Uma forma de reconhecer o quanto ela é
generosa e paciente com os filhos que gera, principalmente nós, os mais
levados, cujas estrepolias põem em risco a nós mesmos e tantos outros seres
vivos, nossos irmãos.
Isso mesmo: IRMÃOS. Porque reconhecer-se filho da “Mãe Terra” é permitir a
si mesmo o sentimento da fraternidade não apenas por cada ser humano, mas
também por cada animal, cada planta, cada fonte de água...
Em 1855, um índio disse ao presidente dos Estados Unidos: “Os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos
irmãos...”. Mais de meio século antes, na cidade de Assis, um jovem
chamado Francisco fazia louvores a Deus pela “nossa mãe, a Terra, que nos
sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também as
ervas”.
No “Dia da Terra”, é um prazer cantar para o Planeta maravilhoso, que, com verdadeiro amor
de mãe, nos alimenta, abriga e acolhe carinhosamente...
Voar,
Cruzar teu céu e sobrevoar teu mar
De leve de tocar
E então mergulhar!
Correr,
Pelos teus campos à luz do alvorecer.
Quero te conhecer
E sentir o prazer...
De viver,
Ó, Mãe Terra,
A vida inteira assim.
Pois bem se que sou parte de ti
E tu és parte de mim!
MATÉRIA : MARCOS MAIRTON
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