Foto: Sergio Vale/SECOM |
De acordo com os irmãos, a
situação começou a tomar novos rumos em 2005, quando a Seaprof começou um
trabalho de extensão rural no Quixadá. Entre 2006 e 2008, os irmãos
conseguiram financiamento pelo o Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf).
O técnico da Seaprof
Wallace Batista explica que, com esses financiamentos e com o
início do trabalho do programa de piscicultura iniciado na gestão de
Tião Viana, a produção teve um salto. “Ele tinha um hectare de açude e
produzia no máximo três toneladas por ano. Hoje são quase cinco hectares e
produção de 22 a 23 toneladas”, revelou Batista.
Tião Viana disse que histórias
como a dos produtores do Quixadá comprovam que a piscicultura traz bons
resultados e está constituindo uma nova classe trabalhadora. “Ele começou
acreditando nesse projeto pelo Pronaf, hoje é um médio produtor com margem
de lucro superior a 30%. Essa é a demonstração de que o campo do Acre está
sendo levado à frente para constituir a classe média rural”,
disse Viana.
NAYANNE SANTANA
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