Quixadá – Em
uma homenagem a estação ferroviária onde passa a ser a sede da Academia
Quixadaense de Letras através de uma poesia a imortal Angélica Nogueira, em seus versos retrata a estação de sua
infância onde apreciava as locomotivas passarem com seus vagões e o grande sino
que anunciava a partida do trem com passageiros que viajavam em seus carros
sobre os trilhos.
Angélica ressalta a grande conquista da cultura do sertão
central ao alocar os acadêmicos em sua sede deixando as lembranças de criança
agora serem transcritas em linhas de livros para o conhecimento de todos que
apreciam uma boa leitura. “Estação do Tempo”, poesia que mostra a inspiração de
autores em suas obras que retratam o terminal ferroviário resgatando momentos
da história.
ESTAÇÃO
DO TEMPO
Aqui na estação
um sino enorme e fosco
bateu decididamente
na vida de gerações.
Espalhou histórias em linhas
no vai e vem do trem,
essa estação inspirou poetas
e guardou sonhos
por várias décadas
para um dia magicamente abrigar
os
escritores da terra
Em breve mais uma opção de informações do SERTÃO Central.
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