Banabuiú - O destacamento
policial de Banabuiú, na manhã deste domingo, 27, encontra o corpo de Francisco
de Assis Pereira, vulgo “Biléu”, mutilado no portão do cemitério da localidade
de Pedras Brancas zona rural de Banabuiú. “Biléu” é acusado do assassinato do
agricultor Francisco Gilvan de Almeida Moeira, 28 anos, e do estupro da esposa
dele, Segundo o policial militar Allyson Braga, “O curioso é que não havia
ninguém no local, apenas o corpo estirado no chão”.
Os policiais temiam o desfecho mais trágico, dessa
barbárie”, explicou o delegado Eduardo Tomé, plantonista da Delegacia Regional
de Polícia Civil e titular da Delegacia de Quixeramobim. Ainda de acordo com o
delegado, “Grandão”, ou “Negão”, como também é conhecido Gilberto
Moraes da Silva, por sua estatura de quase dois metros de altura, apontou de
fato o vizinho do casal, Francisco Vicente dos Santos, conhecido como “Nego”,
como mandante do homicídio. “Nego” porém, nega. Todavia ambos foram autuados em
flagrante por homicídio triplamente qualificado, mediante paga, por motivo
fútil e crueldade.
O delegado Eduardo Tomé ainda
informou que foi “Grandão” quem tentou estuprar a esposa do agricultor. Embora
tenha conseguido despir a vítima, não conseguiu consumir o coito. Um papagaio
do casal começou a assobiar, e acreditando tratar-se de uma pessoa, ele e
“Biléu” fugiram, havia explicado a esposa. Na fuga, “Grandão” acabou de
executar o agricultor que agonizava no terreiro, com 28 facadas. “Grandão” responderá também por crime de roubo.
Quanto
a morte de “Biléu”, o delegado Eduardo Tomé instaurou inquérito para apurar e
desvendar o assassinato dele. Apesar das informações preliminares darem
conhecimento de um linchamento, a pedradas e pauladas, o laudo auxiliará na
definição das causas da morte. Apesar da revolta da população, não é certo fazer justiça pelas próprias mãos.
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