BRASILIA - O relator do projeto (PL 2086/11)
que proíbe laçadas e derrubadas de bois e bezerros em rodeios, deputado Walter
Feldman (PSDB-SP), afirmou que vai apresentar parecer favorável ao texto. A
atividade é conhecida como vaquejada.
A proposta, que tramita na
Comissão de Turismo e Desporto, é de autoria do deputado Ricardo Tripoli
(PSDB-SP) e também define penalidades para quem não cumprir a determinação. Vai
ser considerado infrator o proprietário do local onde foram executadas as práticas
contra os animais. Também será infrator o servidor ou a autoridade que conceder
alvará ou licença para a realização do evento. A multa poderá atingir o valor
de R$ 30 mil.
Walter Feldman afirma que as
perseguições seguidas de laçadas e derrubadas de animais em rodeios ou eventos
parecidos faz com que os animais sejam submetidos a agressões e violência
desnecessárias. O relator reconhece que a proposta poderá encontrar resistência
dos que defendem esse eventos motivados pelo lado cultural. Mas, para ele, o
apelo mais forte é o de lutar pela vidas desses animais.
Favoráveis à vaquejada
Duas propostas que tramitam em conjunto seguem no sentido oposto da proibição.
Uma delas regulamenta a vaquejada como atividade esportiva (PL 3024/11)
e a outra regulamenta a vaquejada como atividade desportiva formal (PL
2452/11). A vaquejada é definida como evento esportivo de competição, em
montarias, em duplas com o objetivo de dominar bovinos.
O autor do PL 3024/11,
deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), destaca que vaquejada é praticada no Brasil
há mais de um século, sendo que, nos dias atuais, acontecem centenas de eventos
em todo território nacional, tanto recreativamente como profissionalmente. Ele
afirma que a vaquejada é "uma manifestação cultural legitimamente
brasileira" e que tem atraído público fiel e apaixonado.
FONTE: Agência Câmara de Notícias
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