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quarta-feira, 7 de março de 2012

PROJETO PROÍBE ALGEMAS EM PRESAS DURANTE E DEPOIS DO PARTO


BRASILIA - A Câmara analisa projeto que proíbe o uso de algemas ou calcetas (que prendem os tornozelos) em condenadas grávidas antes, durante e depois do parto. “Uma mulher com as mãos imobilizadas durante o trabalho de parto é crime de tortura e esta prática precisa, urgentemente, ser banida de nosso país”, defende o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), autor da proposta (Projeto de Lei 3110/12). Lucena explica que a prática viola diversos tratados internacionais e até mesmo a Constituição brasileira, que garante a proteção à dignidade da pessoa humana e a proteção à maternidade e à infância.
O deputado lembra que os brasileiros foram surpreendidos pelas denúncias feitas pela Pastoral Carcerária sobre o uso, no Brasil, de algemas nas mãos ou calcetes nos pés de presidiárias em trabalho de parto. “Uma das maiores crueldades a que se pode submeter um ser humano, lembrando que neste caso a prática não alcança somente a mãe, mas também o nascituro e o bebê que ficam diretamente expostos e subordinados ao ato de violência e à discriminação em razão do parentesco”, afirma Roberto de Lucena. 

Íntegra da proposta:



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