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sexta-feira, 9 de março de 2012

HOMEM MORTO QUER PROVAR QUE ESTAR VIVO


Antônio Rodrigues olha para a cova onde, oficialmente, está enterrado - Foto: Thiago Meireles/TV Verdes MaresCANINDÉ – Antônio Rodrigues (foto), 43 anos, em Fevereiro de 2009, o galego de profissão sai de casa para trabalhar como de costume em cidades do interior cearense vendendo de porta em porta ( um costume do nordeste),e por engano sua ex-esposa, Ludirene dos Santos Freire recebeu a noticia de um achado de cadáver na região metropolitana de Fortaleza, se deslocou ao IML da capital onde identificou como o corpo apresentado era realmente do ex-marido. 
Acontece que realizaram o velório, o enterro no cemitério local como manda o figurino. No dia seguinte ao enterro o morto chega de viagem e é surpreendido com a noticia de sua própria morte. Desde então é conhecido por morto-vivo, tendo inclusive problemas com os documentos, pois oficialmente estar morto. Antônio não se conforma que depois de vinte anos de casado a ex-esposa não conheça seu corpo, e após quatro anos luta para provar que estar vivo. Porém se pergunta na cidade, quem foi enterrado no cemitério de Canindé no lugar de Antônio.
Por conta do engano, Antônio Rodrigues, formalmente, não existe. O advogado da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) explica como ele pode resolver o impasse. “Ele pode entrar na Vara de Registros Públicos, na capital ou na vara cível mesmo em Canindé, requerendo a anulação dessa certidão de óbito”, disse. 




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