Brasília
O deputado Danilo Forte (PSB-CE)
apresentou na última quarta-feira, 25, o Projeto de Lei (PL) 3747 de 2015 que
tem o objetivo em regulamentar a profissão do biotecnologista no País. A ideia
do parlamentar é criar os órgãos de fiscalização da categoria que já conta com
a atuação de 237 empresas e representa 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
“A biotecnologia é responsável por
gerar impactos diretos e indiretos na qualidade de vida das pessoas por meio
das suas aplicações nas áreas de indústria, agropecuária, saúde humana e meio
ambiente. É importante ressaltar que esse projeto de lei é um fator
determinante de inclusão de centenas de profissionais qualificados no mercado
de trabalho. Profissionais estes que representam uma verdadeira revolução na
forma de agir, pensar e produzir”, escreveu o socialista na justificativa da
proposta.
Na América Latina, a profissão já é
regulamentada na Argentina e no México. Cerca de 400 profissionais são
diplomados a cada ano no Brasil, onde já há 52 cursos de graduação espalhados
pelo País. “O mercado biotecnológico brasileiro compreende tanto empresas
privadas, multinacionais ou locais, quanto fundações e institutos de pesquisa
públicos que atuam no desenvolvimento, produção e distribuição de produtos e
serviços voltados para a saúde humana, para a indústria e para o setor
agropecuário”, complementou o deputado.
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