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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

INDÚSTRIA TÊXTIL ARRECADA AVULTADAS RECEITAS

A feira de moda denominada "Fashion Business Angola" decorre de 9 a 12 do mês em curso nas instalações da Filda, com a participação de mais de 60 modelos nacionais e estrangeiros. O certame cobrirá vários pavilhões, sendo o primeiro preenchido com representações culturais e o segundo abarcará um shopping com 130 expositores que efectuarão venda directa de artigos.  
Na feira "Fashion Busness Angola" os criadores de moda podem demonstrar as suas potencialidades nas instalações da Filda

Fotografia: Dombele Bernardo
O pavilhão três vai expor beleza e cosmética com a presença do Instituto de Beleza “DEANA SPA”, que pretende comercializar os seus produtos. Ao mesmo tempo haverá consultorias sobre como tratar a imagem.
O evento, promovido pela Feira Internacional de Luanda e Ministério da Indústria, Geologia e Minas conta com a presença de 35 estilistas nacionais e estrangeiros, com destaque para o produtor do “Face of Africa”, o sul-africano Jan Malan. Para o ingresso, os visitantes deverão pagar 10 mil kwanzas em cada dia ou 25 mil para os quatro dias.
O presidente do Conselho de Administração da FIL, Matos Cardoso, afirmou que o resultado de todos os recursos financeiros gerados pela indústria da moda contribui em grande medida para o desenvolvimento acelerado do país. 
Matos Cardoso informou que segundo o Instituto de Desenvolvimento Industrial, a revitalização da indústria têxtil, de calçado, curtume e outras conexas, vai garantir o desenvolvimento da indústria da moda. 
“Não podemos encarar a moda como um sector que vive apenas de importações, mas como gerador de postos de trabalho contribuindo na resolução de problemas económicos e sociais”, disse. Matos Cardoso lembrou que a actividade da moda foi no passado um negócio rentável, razão pela qual o sector precisa de ser dinamizado pelos artistas nacionais. 
O presidente da Feira Internacional de Luanda considerou a actividade da moda um negócio estratégico e rentável, que os estilistas devem aproveitar para levar o nome do país além fronteiras. 
“Temos que deixar de importar os materiais do estrangeiro e fazer reaparecer a actividade das costureiras, modistas e alfaiates que aos poucos vão desaparecendo”, acrescentou.
 Matos Cardoso esclareceu que a feira da moda “Fashion Business Angola” consiste numa oportunidade para debater os problemas ligados à indústria têxtil nacional, às confecções artesanais e à cosmética. 
“Este evento visa incentivar a confecção de roupas de estilo africano e resgatar os nossos valores culturais. Queremos com a feira impulsionar a moda angolana e atingir grandes níveis de produção e criação e com a realização de conferências mostrar o potencial do nosso mercado e partilhar experiências com estilistas estrangeiros”, assegurou. 
O maior produtor da moda africana, Jan Malan, defendeu na conferência de imprensa a existência de profissionais africanos que em contacto com o mundo da moda internacional sejam impulsionadores do desenvolvimento de estruturas industriais de confecção em África para o mundo, potenciando a exportação.


FONTE: JORNAL DE ANGOLA ONLINE

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