A feira de moda denominada "Fashion Business Angola" decorre de 9 a 12 do mês em curso nas instalações da Filda, com a participação de mais de 60 modelos nacionais e estrangeiros. O certame cobrirá vários pavilhões, sendo o primeiro preenchido com representações culturais e o segundo abarcará um shopping com 130 expositores que efectuarão venda directa de artigos.
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Na feira "Fashion Busness Angola" os criadores de moda podem demonstrar as suas potencialidades nas instalações da Filda Fotografia: Dombele Bernardo |
O pavilhão três vai expor beleza e cosmética com a presença do Instituto de Beleza “DEANA SPA”, que pretende comercializar os seus produtos. Ao mesmo tempo haverá consultorias sobre como tratar a imagem.
O evento, promovido pela Feira Internacional de Luanda e Ministério da Indústria, Geologia e Minas conta com a presença de 35 estilistas nacionais e estrangeiros, com destaque para o produtor do “Face of Africa”, o sul-africano Jan Malan. Para o ingresso, os visitantes deverão pagar 10 mil kwanzas em cada dia ou 25 mil para os quatro dias.
O presidente do Conselho de Administração da FIL, Matos Cardoso, afirmou que o resultado de todos os recursos financeiros gerados pela indústria da moda contribui em grande medida para o desenvolvimento acelerado do país.
Matos Cardoso informou que segundo o Instituto de Desenvolvimento Industrial, a revitalização da indústria têxtil, de calçado, curtume e outras conexas, vai garantir o desenvolvimento da indústria da moda.
“Não podemos encarar a moda como um sector que vive apenas de importações, mas como gerador de postos de trabalho contribuindo na resolução de problemas económicos e sociais”, disse. Matos Cardoso lembrou que a actividade da moda foi no passado um negócio rentável, razão pela qual o sector precisa de ser dinamizado pelos artistas nacionais.
O presidente da Feira Internacional de Luanda considerou a actividade da moda um negócio estratégico e rentável, que os estilistas devem aproveitar para levar o nome do país além fronteiras.
“Temos que deixar de importar os materiais do estrangeiro e fazer reaparecer a actividade das costureiras, modistas e alfaiates que aos poucos vão desaparecendo”, acrescentou.
Matos Cardoso esclareceu que a feira da moda “Fashion Business Angola” consiste numa oportunidade para debater os problemas ligados à indústria têxtil nacional, às confecções artesanais e à cosmética.
“Este evento visa incentivar a confecção de roupas de estilo africano e resgatar os nossos valores culturais. Queremos com a feira impulsionar a moda angolana e atingir grandes níveis de produção e criação e com a realização de conferências mostrar o potencial do nosso mercado e partilhar experiências com estilistas estrangeiros”, assegurou.
O maior produtor da moda africana, Jan Malan, defendeu na conferência de imprensa a existência de profissionais africanos que em contacto com o mundo da moda internacional sejam impulsionadores do desenvolvimento de estruturas industriais de confecção em África para o mundo, potenciando a exportação.
FONTE: JORNAL DE ANGOLA ONLINE
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