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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SAÚDE DIZ QUE DADOS USADOS PELO PNUD ESTÃO SUBESTIMADOS E DESATUALIZADOS

Brasília – O Ministério da Saúde divulgou hoje (4) nota em que afirma que os dados sobre expectativa de vida e mortalidade materna no Brasil usados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) na elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estão subestimados e desatualizados.


O relatório do Pnud considera que o brasileiro vive em média 72,9 anos. Segundo o ministério, a informação é subestimada diante da expectativa de vida de 73,4 anos, projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ministério argumenta que os dados de mortalidade materna estão desatualizados. De acordo com a pasta, o Pnud considera 110 mortes de mulheres por 100 mil nascidos vivos, enquanto a razão é de 75 mortes por 100 mil nascidos vivos, conforme relatório nacional de acompanhamento dos Objetivos do Milênio, publicado em março. 

Para o ministério, o índice das Nações Unidas desconsidera ações brasileiras de incentivo ao planejamento familiar, como oferta de anticoncepcional na rede pública de saúde, e queda no índice de adolescentes grávidas. 

O Brasil ocupa a 73ª colocação no ranking do IDH, divulgado hoje pelo Pnud, que avaliou 169 países. O índice varia de 0 a 1 – quanto mais próximo do 1, maior o desenvolvimento humano. O Brasil obteve a nota 0,699, o que o inclui no grupo de nações com alto desenvolvimento humano. 

O IDH avalia indicadores de educação, saúde e renda. O Pnud adotou nova metodologia para o cálculo do índice, porém, o critério saúde não sofreu alterações – continua a medir a longevidade das populações. 



Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil 


FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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