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O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou à Justiça o afastamento do prefeito do município de Quixeramobim, Edmilson Júnior (PMDB), por acusação de fraude em licitações do Executivo. Também foi pedido o afastamento do chefe de Gabinete da Prefeitura, João Batista Fernandes; do presidente da Comissão de Licitação, Tarcízio de Almeida Coelho; do vereador e presidente da Câmara Municipal, Carlos Roberto Mota Almeida (PMDB), além de secretários.
Eles são acusados, ao lado de empresários, ex-parlamentares e servidores, de formação de quadrilha, responsáveis por fraudar licitações. Segundo informações do MPE, investigações dão conta de que inúmeras fraudes foram praticadas pelo grupo, como sonegação de documentos para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e para o Ministério Público, comprometendo cerca de R$ 620 mil das verbas públicas.
Por este motivo, a promotoria da Comarca daquele município solicitou que fossem suspensos os direitos políticos dos envolvidos, bem como o pagamento de multa no montante de até 100 vezes o valor de suas remunerações, na condição de gestor, durante o ano de 2006.
Por este motivo, a promotoria da Comarca daquele município solicitou que fossem suspensos os direitos políticos dos envolvidos, bem como o pagamento de multa no montante de até 100 vezes o valor de suas remunerações, na condição de gestor, durante o ano de 2006.
Também foi solicitado que os gestores entreguem toda a documentação faltante, referente ao exercício de 2006, para que sejam esclarecidas as razões e consequências para o Erário das divergências constatadas pelo TCM.
Procurado por O POVO, o prefeito Edmilson Júnior disse estar acostumado com as denúncias do MPE local, que “não deixa ninguém trabalhar. É sempre uma novidade. No final sempre comprovamos que eles estavam errados”.
Procurado por O POVO, o prefeito Edmilson Júnior disse estar acostumado com as denúncias do MPE local, que “não deixa ninguém trabalhar. É sempre uma novidade. No final sempre comprovamos que eles estavam errados”.
Posteriormente, a assessoria de comunicação do prefeito informou que a procuradoria jurídica da Prefeitura não foi intimada, e que o prefeito só deve se pronunciar oficialmente sobre o assunto após a intimação.
FONTE:
O POVO/ DIREITOCE
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