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sábado, 4 de junho de 2011

GOVERNO PREVÊ 1,2 MILHÃO DE MORADIAS PARA FAMÍLIAS QUE GANHAM ATÉ TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS

Presidenta Dilma Rousseff, ministra Miriam Belchior e governador Sérgio Cabral durante cerimônia de assinatura do chamamento público para reconstrução da região Serrana do Rio de Janeiro. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A segunda edição do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que prevê a construção de 2 milhões de moradias até 2014, será lançado nas próximas semanas, informou a presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (3/6), no Rio de Janeiro (RJ). O anúncio foi feito durante a cerimônia de assinatura do chamamento público para construção de unidades habitacionais e início de obras de contenção e recuperação de pontes nos sete municípios da região Serrana do Rio atingidos pelas chuvas de janeiro deste ano.

A presidenta disse que, do total de moradias, cerca de 1,2 milhão será destinado à população com renda mensal de até três salário mínimos, o que torna “o desafio ainda maior”. Segundo a presidenta, o Minha Casa Minha Vida 2 terá “várias alterações, inovações e melhorias” em relação à primeira edição do MCMV. Os detalhes, entretanto, serão conhecidos apenas quando o programa for oficialmente lançado.
“Eu saúdo os empresários brasileiros, que demonstraram ser capazes. Porque logo no início (…) eu fui consultar os empresários e eles me disseram que só conseguiriam fazer 200 mil. E hoje 200 mil para nós é um número que o setor da construção civil brasileira demonstrou que faz de uma forma extremamente tranquila, porque já contratamos 1 milhão. Duzentas mil é mais ou menos o que sairá por mês, ou de dois em dois meses”, disse.
Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff assinou um convênio com o governo do estado do Rio no valor de R$ 700 milhões, direcionados aos sete municípios da região Serrana que foram afetados por enchentes e deslizamentos no começo de janeiro deste ano: Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sumidouro e Bom Jardim.

Durante a cerimônia, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pediu licença à presidenta para informar que até meados de julho serão entregues mais de 800 moradias em Angra dos Reis (RJ), atendendo todos os desabrigados pelas chuvas que assolaram o município no início de 2011. “Os demais prefeitos da região Serrana estão convidados a se inspirarem e verem como o governo da presidenta Dilma trata o povo do Rio de Janeiro”, complementou Cabral.

Sistema de alerta – A presidenta Dilma Rousseff informou, ainda, que o governo federal trabalha em um ritmo acelerado para implantação da Central de Prevenção de Desastres. Destacou também os projetos de contenção de encostas, drenagem e reconstrução de pontes como benefícios indispensáveis à população das regiões atingidas pelas chuvas. No entanto, a presidenta alertou da necessidade de se retirar, urgentemente, as populações das áreas de risco e saudou a iniciativa do estado do Rio de Janeiro que, em parceria do governo federal, deu início ao processo de transferência de famílias para áreas seguras.
“Não podemos mais permitir que as pessoas fiquem nas áreas de risco. Porque se ficarem nas áreas de risco não há prevenção, não há contenção de encosta que segure o desastre”, alertou.
O sistema só será eficiente – continuou a presidenta – se houver um processo de cooperação eficaz entre União, estados e municípios. O estado do Rio de Janeiro é exemplo do pacto federativo, informou a presidenta, que convocou todos os prefeitos e governadores a juntos se engajarem na política de prevenção a desastres naturais.
“É muito importante que no Brasil se consolidem parcerias tão fortes quanto essa que existe entre o governo federal e o governo do estado. É uma pareceria de sangue já.”
Dilma Rousseff também fez questão de prestar sua homenagem aos moradores da região Serrana do Rio, que “diante da catástrofe não desistiram, tentando resgatar seus entes queridos”. “Eles se tornaram exemplos muito fortes para cada um de nós”, afirmou.

FONTE:
BLOG DO PLANALTO

Um comentário:

Carlos disse...

O que está por trás dos bombeiros.



Nos últimos meses venho acompanhando as manifestações que alguns bombeiros vem realizando em frente a assembléia legislativa, ali na rua 1° de março. Confesso que estive presente nas duas primeiras manifestações deste ano, mas não mais retornei. Ficava ali, parado e assistindo cinco ou seis bombeiros e PMS disputarem o microfone, tomando minutos repetitivos que pareciam nunca terminar. Cada um querendo aparecer mais que outro. Eram sempre os mesmos. Normalmente, do lado dos bombeiros, era gente que tinha seus próprios vínculos políticos com deputados e vereadores. Infelizmente gente que verdadeiramente poucas horas de trabalho dedicou ao CBMERJ.

Tempos depois, li no jornal que seis ou sete bombeiros haviam sido presos por incitar greve. Ao ver cada nome, lembrava dos panfletos que recebi em época de eleição e me perguntava, se uma instituição centenária merecia ser usada para alavancar a carreira de meia-dúzia.
Gostaria que todos vocês ao lerem os nomes dos lideres desse movimento, fossem até o Google e checassem quais não foram candidatos nas ultimas eleições.

Os três principais lideres são:

Capitão alexandre Marchesini (Candidato a deputado pelo PR)
Capitão Lauro botto (candidato a deputado pelo PV)
Cabo Benevenuto (candidato a deputado pelo PRTB)

E os dois principais PMs que discursam sempre são:

Coronel Paul (Candidato pelo DEM)
Cabo Gurgel (candidato pelo PTB)

Será que não está óbvio que essa gente quer uma melhoria pra elas próprias?

O CB Benevenuto, por exemplo, passou os últimos 4 anos lotado em um gab de deputado e depois saiu candidato.
O Capitão Marchesini, foi candidato pelo partido do Garotinho. Por que ele não cobrou do Garotinho este aumento na época que ele era governador?

Acordem. Esse pessoal nunca foi bombeiro de verdade. Todos os que ali estão só querem usar a corporação como trampolim político. Já vi vários deputados bombeiros serem eleitos e a coisa só mudou para eles.
Quando fiz minha escolha por um serviço publico, eu sabia que o salário era baixo, mas decidi ingressar pela estabilidade. Foi uma escolha minha, troquei o salário mais alto da iniciativa privada, pela estabilidade de um emprego publico. Não vou agora me vitimizar por minha própria escolha. Isso seria safadeza.

Vejo até crianças sendo levadas aos protestos. Ora, pra que alguém vai levar crianças para uma manifestação? Só se for pra servir de escudo humano, não há outra justificativa. Isso é atitude de oportunista covarde.

Óbvio que bombeiro ganha pouco. Assim como todo funcionalismo e é uma situação que ouço desde que me conheço por gente.

Vamos melhorar sim, mas não com essa turma que aí está.

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